TIM 4G: Carlos Alberto Torres, o eterno Capitão do Tri

Lateral-direito deixou saudade por onde passou e é homenageado pela TIM

Carlos Alberto Torres - "Capita"
(Foto: Bruno Domingos/Arquivo Lance!)

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Ele é considerado um dos maiores laterais-direitos da história. Capitão da conquista do tricampeonato mundial no México, em 1970, Carlos Alberto Torres, o eterno capita, foi ídolo do Fluminense, time que o revelou, em 1963, e tinha como característica um futebol de classe e elegância, além de passes precisos e eficiência tática. É um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro.

Pioneiro no apoio ao ataque, Carlos Alberto Torres sempre aparece nas listas de melhores jogadores de todos os tempos. Tinha personalidade forte desde garoto. Quando apanhou calado do pai por ter faltado ao serviço para fazer um teste no Fluminense, respondeu: “Não adianta o senhor me bater. Quero ser jogador de futebol”.

Logo que subiu ao profissional, em 1963, o lateral foi também medalha de ouro no Pan-Americano com a Seleção Brasileira. No ano seguinte, foi campeão carioca com o Fluminense, aos 20 anos, e transferiu-se para o Santos, prometendo voltar às Laranjeiras.

No time da Vila Belmiro, foi cinco vezes campeão estadual em 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973. Teve uma rápida, porém marcante, passagem pelo Botafogo, atuando em 22 jogos em apenas três meses, em 1971.

Após deixar o Santos, em 1975, retornou ao Fluminense no ano seguinte, como prometido, e fez parte de um dos maiores times de todos os tempos, a Máquina Tricolor, ao lado de nomes como Rivellino, Paulo Cesar Caju, Félix, Edinho, entre outros, conquistando o bicampeonato carioca em 1975/76.

O Capita atuou ainda no Flamengo, em 1977, e no Cosmos, dos Estados Unidos, de 1977 a 1982, onde jogou ao lado de Pelé.

Carlos Alberto é considerado também, tecnicamente, o melhor capitão que o Brasil já teve na história. No tri mundial, na vitória por 4 a 1 sobre a Itália, na final, marcou o último gol do Brasil, considerado um dos mais bonitos da história. O gesto de levantar a Taça Jules Rimet, conquistada em definitivo com o tricampeonato no México, é uma das imagens mais icônicas do futebol mundial.
Em 2004, Carlos Alberto foi nomeado como um dos 125 melhores jogadores de todos os tempos. Depois de se aposentar, ainda foi técnico e político. Em 1983, foi o treinador do título brasileiro do Flamengo. No ano seguinte, ajudou o Fluminense a ganhar mais um Carioca. Em 1993, comandou o Botafogo na conquista da Copa Conmebol.

Carlos Alberto Torres morreu no Rio de Janeiro, no dia 25 de outubro de 2016, aos 72 anos, vítima de infarto. Na época, exercia a função de comentarista esportivo.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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