LANCE! Espresso: A decadência chegou para Messi?
Pela primeira vez em 11 anos, Lionel Messi não é um dos finalistas do prêmio de Melhor do Mundo da Fifa. Mas ausência na lista não tem relação com possível decadência
Você deve ter lido ontem este número impressionante: pela primeira vez em 11 anos, Lionel Messi não é um dos finalistas do prêmio de Melhor do Mundo da Fifa. Cristiano Ronaldo, Luka Modric e Mohamed Salah são os candidatos ao troféu que será entregue dia 24, em Londres. A pergunta que se pode fazer no momento é se a exclusão do prêmio indica que, aos 31 anos, o atacante vai entrar na fase descendente da carreira. A decadência chegou? Messi fechou a última temporada com 54 gols e 45 assistências pelo Barcelona. Nas cinco temporadas anteriores, a média foi de 51 gols e 51 assistências. Posicionado cada vez mais à frente e armando menos jogadas (e com menos velocidade, é fato), é natural que caia o número de passes para o gol, até por ter quem ajude na função, como Philippe Coutinho. A ausência entre os finalistas do prêmio que ganhou cinco vezes é consequência principalmente das deficiências apresentadas pelo Barcelona e, é claro, pela seleção da Argentina. Ao mesmo tempo, Modric brilhou na campanha do título do Real Madrid na Liga dos Campeões e na espetacular trajetória croata na Copa do Mundo. Salah fez uma temporada fantástica pelo Liverpool e não seria exagero colocá-lo como favorito ao prêmio se o Egito tivesse feito um papel um pouco melhor no Mundial - acabou em último lugar no grupo, embora o atacante tenha feito dois gols. A ausência de Messi na premiação, portanto, não tem nenhuma relação com uma possível decadência de um jogador que caminha para os 700 gols na carreira. Não será surpresa se, em 2019, ele estiver de volta ao palco da Fifa. Messi já nos deu provas o bastante para não duvidarmos de sua genialidade.
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