TIM 4G: Gonçalves, ídolo do Botafogo antes mesmo de jogar pelo clube

Zagueiro revelado na base do Flamengo, marcou época pelo Glorioso

Gonçalves
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Campeão carioca (1990 e 1997), brasileiro (1995) e do Torneio Rio-São Paulo (1998) pelo Botafogo, Marcelo Gonçalves Costa Lopes, ou simplesmente Gonçalves, se tornou ídolo do Alvinegro antes mesmo de vestir a camisa do clube. Em 1989, quando atuava pelo Flamengo, marcou um gol contra, em um empate em 3 a 3 com o Glorioso, e a torcida do Fogão brinca que, naquele momento, ele caiu nas graças dela. É um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Zagueiro seguro nas bolas rasteiras e nos desarmes, Gonçalves nasceu no dia 22 de fevereiro de 1966, no Rio de Janeiro. Cresceu e foi revelado nas categorias de base do Flamengo, clube que defendeu entre 1987 e 1989. Na temporada seguinte, transferiu-se para o Botafogo e conquistou o Campeonato Carioca logo de cara. No mesmo ano, foi para o futebol mexicano, onde defendeu o Estudiantes Tecos, da Universidad de Guadalajara, entre 1990 e 1995 - foi campeão mexicano em 1993/1994 e da Recopa da Concacaf em 1994. Retornou a General Severiano para, o lado de Túlio Maravilha, Donizete e Gottardo, tirar o Botafogo da fila com a conquista do Brasileiro de 1995, escrevendo o nome de vez na história do Alvinegro. Hoje, é um dos rostos eternizados nos muros da sede do clube, na Zona Sul do Rio.

As boas atuações com a camisa alvinegra renderam a Gonçalves uma chance na Seleção Brasileira, com o então técnico Zagallo. Conquistou a Copa das Confederações de 1997 e foi reserva na Copa do Mundo da França, em 1998, entrando nos jogos contra a Noruega e o Chile. Naquele Mundial, o Brasil perdeu a final para a França. O zagueiro era conhecido pela longa cabeleira que usou durante muitos anos, até que, nas semifinais da Copa das Confederações de 1997, teve de dar adeus aos fios, por conta de um pacto feito pelos jogadores da Seleção, no qual todos entraram em campo com a cabeça raspada.

Depois de conquistar o Carioca de 1997 com o Botafogo e de defender o clube na temporada seguinte, Gonçalves jogou a final do Mundial Interclubes pelo Cruzeiro, em 1998, contra o Borussia Dortmund (Alemanha) - ficando com o vice-campeonato -, e encerrou a carreira no Internacional, em 1999. Na decisão do Estadual de 1997, contra o Vasco, o zagueiro foi vítima da famosa reboladinha de Edmundo, mas no fim foi ele quem saiu fazendo a festa, com a conquista do título sobre o então time do Animal. Depois de pendurar as chuteiras, Gonçalves virou comentarista de futebol.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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