Hernanes minimiza caso Rodrigo Caio x Cueva e vê evolução no time

Meia diz que estão fazendo 'tempestade em copo d'água' com polêmica entre companheiros. Artilheiro, ele diz que voltou por uma missão e acredita no São Paulo

São Paulo x Ponte Preta
Hernanes marcou no empate por 2 a 2 contra a Ponte Preta (Foto: Miguel SCHINCARIOL)

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O meia Hernanes procurou minimizar o episódio entre Cueva e Rodrigo Caio, após o peruano ter alfinetado o zagueiro após o empate do São Paulo contra a Ponte Preta neste sábado no Morumbi. Hernanes se referiu à polêmica como "tempestade em copo d'água", apesar de ter admitido que um pode ter se irritado com o outro.

-- Depois de um jogo como este que tínhamos de tudo para sair vitoriosos, e acabamos não ganhando os três pontos, irrita todo mundo. Provavelmente o Cueva ao ouvir alguma reclamação que o Rodrigo fez, aumentada pelos veículos de comunicação e que chegou aos ouvidos desta maneira, se irritou. Foi ali do momento: o Rodrigo falou; o Cueva rebateu; está empate. Na próxima semana conseguiremos trabalhar tranquilamente - afirmou Hernanes.

- A gente está fazendo muita tempestade em copo d’água. Foi uma coisa normal. No treino acontece de um xingar o outro. A exposição dos veículos de comunicação não deveria ser feita. Não vejo motivo para o a diretoria tem que intervir. Não é nada demais - completou.

Contra a Ponte, Hernanes marcou seu sétimo gol em sete jogos após a volta. É o artilheiro do time no Campeonato Brasileiro e igualou Luis Fabiano como segundo melhor início da história do clube nos primeiros dez jogos - o recordista é Reinaldo, que fez oito em 2002. Assim, ele foi perguntado se está se sentindo sobrecarregado, até por ter de ser líder também. E discordou.

- Tenho uma missão no São Paulo. Vou fazer aquilo que estiver ao meu alcance para conseguir cumprir a minha missão. Não tem nenhum sobrepeso. Estou fazendo tudo com muita tranquilidade e serenidade, para ajudar e dar a minha contribuição - disse.

Por fim, disse que vê evolução no time e que por isso acredita na fuga da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

- A equipe mostrou mais uma vez um sintoma de evolução, mas, como todo crescimento, sem tropeços e quedas. A gente vinha fazendo um jogo equilibrado, bem montado. Não criamos tantas chances, mas via este crescimento. Um erro, uma circunstancia do jogo, ficamos com um a menos. Vejo este crescimento e uma equipe muito concentrada hoje até tomar o primeiro gol. Foi o ponto principal. Chegaram muitos jogadores e é normal este processo. Tem que ter muita calma e cabeça no lugar - analisou. 


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