Chará conta como já se adaptou ao Galo: ‘Trabalho, mentalidade, atitude’

Contratado no período de parada para a Copa do Mundo, o colombiano comemorou a rápida adaptação ao elenco atleticano e garantiu foco para manter evolução

Yimmi Chará - Atlético-MG
Chará deu duas assistências na partida contra o Bahia, que terminou com empate em 2 a 2 em Salvador (Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)

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Principal contratação do Atlético-MG no período de parada para a Copa do Mundo, Yimmi Chará desembarcou em Belo Horizonte em junho de 2018 cercado por expectativas da comissão técnica e torcedores alvinegros e assinou um extenso contrato por quatro temporadas. A principal preocupação com a chegada do meia colombiano estava na dificuldade que ele poderia encontrar para se adaptar ao futebol brasileiro, já que ainda não havia vivido nenhuma experiência no país.

Entretanto, para a alegria do técnico Thiago Larghi, a adaptação de Chará foi rápida. Apesar de ter realizado uma estreia modesta diante do Grêmio, o jogador teve uma atuação de grande destaque contra o Palmeiras, quando marcou seu primeiro gol com a camisa atleticana. O meia voltou a realizar bons feitos nos compromissos com Paraná e no empate em 2 a 2 com o Bahia, na última segunda-feira, quando deu duas assistências. Entrosado com os demais jogadores do elenco alvinegro, Chará contou o segredo para a rápida adaptação.

- Trabalho, mentalidade, atitude. Sempre trato de ter uma boa mentalidade para meu trabalho. Isso me ajuda a fazer com que as adaptações sejam fáceis. Trato de ser consciente de que o futebol é dia a dia. Tem que se preparar a cada dia para fazer as coisas bem. Não é só fazer o que se faz aqui (no CT), temos que fazer coisas extras. Tenho isso bem claro e sigo trabalhando muito.

No confronto em Salvador, uma das assistências de Chará foi para Ricardo Oliveira, que marcou o gol que devolveu a vantagem ao Atlético-MG em jogada ensaiada. Questionado sobre a parceria, o colombiano falou sobre a qualidade do camisa 9.

- Ricardo é um jogador que faz excelentes diagonais. Sempre tento buscá-lo. Nas partidas anteriores não conseguimos concluir essas jogadas. Nessa partida (contra o Bahia) já fizemos bem, e o gol saiu.

O jogador também opinou sobre um problema que anda tirando o sono da comissão técnica atleticana: os gols sofridos nos últimos minutos do jogo. Contra o Bahia mesmo, o Atlético-MG conseguiu segurar a vantagem por 1 a 0 até os 38 minutos do segundo tempo, quando Gilberto igualou para os tricolores. Com o gol de Ricardo Oliveira, o time voltou a assumir a frente do placar, mas Régis deixou tudo igual já nos acréscimos.

- São momentos da partida, situações que são muito difíceis de controlar. Nos preparamos, trabalhamos para isso, mas é futebol, qualquer coisa pode acontecer. Isso se resolve com trabalho, sendo conscientes nos momentoso críticos das partidas, quando precisamos de mais atenção - finalizou o colombiano.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG volta aos gramados na próxima segunda-feira, quando recebe o Internacional, às 20h, no Independência.

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