Flávia Saraiva vai às finais da trave e do individual geral

Ginasta de 16 anos, atleta do Time Petrobras, conquista a segunda melhor nota da carreira em seu principal aparelho e fica entre as 24 atletas mais completas da competição

Flávia Saraiva empolgou o público na Arena Olímpica
Flávia Saraiva disputa sua primeira olimpíada (Ari Ferreira/Lancepress)

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Flávia Saraiva, atleta do Time Petrobras, disputará três finais em sua primeira Olimpíada. A ginasta de 16 anos e 1,35 m, que encantou o público na Arena Olímpica do Rio, estará na decisão por equipes, na terça-feira; do individual geral, na quinta-feira; e da trave, na segunda-feira, dia 15.

Flávia saiu satisfeita com o resultado e, além da boa performance no ginásio, também alcançou outro objetivo: dar alegria aos torcedores.

- Acho que consegui. Eu tentei dar o meu máximo e trazer muita alegria para esse ginásio - disse.

- Foi uma emoção muito grande, porque treinei muito para chegar aqui. É a minha primeira Olimpíada, a primeira de muitas."

Junto de Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira, Flávia não sentiu a pressão de começar a competir no mais difícil aparelho da ginástica feminina, a trave. Mantendo a regularidade apresentada na temporada, a brasileira passou pela série sem grandes desequilíbrios e conquistou a segunda maior nota da carreira, 15.133 - a melhor apresentação foi na Copa do Mundo de Baku, em fevereiro, quando recebeu 15.150 na qualificação.

- Eu não fiquei muito nervosa porque estou muito bem treinada. Estava concentrada e deu tudo certo.

Ao fim da terceira subdivisão, na qual estava o Brasil, Flávia era a atleta de melhor nota na trave. Após a passagem de todas as competidoras, ela garantiu a vaga com a terceira posição, atrás das americanas Simone Biles (15.633) e Lauren Hernandez (15.366).

- Eu não quero colocar muita expectativa na trave. Estou tentando fazer meu melhor. Se conseguir uma medalha, vai ser uma alegria muito grande.

Depois da trave, Flávia fez o solo - recebeu a nota 14.033 com a série inspirada no rock dos anos 50, que levantou a torcida -, passou pelo salto (14.633) e enfrentou uma queda logo no início da série nas paralelas assimétricas. Amparada pelo técnico Alexandre Carvalho, o Cuia, retomou a rotina no aparelho e finalizou com 12.733.

- Mesmo com a queda, consegui terminar a prova. Isso não me atrapalhou e eu consegui uma nota razoável.

Na soma dos resultados, Flávia alcançou 56.532, ficou na 19ª posição e se garantiu entre as 24 melhores atletas do individual geral, junto com Rebeca Andrade. O bom desempenho da ginasta ajudou o Brasil a se classificar para a final por equipes mais uma vez (disputou em Pequim-2008) com o quinto lugar (174.054).

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