Com Braz e Darlan, Brasil fatura prata e bronze na Liga Diamante

Os dois brasileiros foram ao pódio na etapa de abertura do principal circuito de competições da IAAF, disputado nesta sexta-feira, em Doha, no Qatar<br>

Thiago Braz
Thiago Braz ficou com a prata no salto com vara na etapa de Doha da Liga Diamante (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

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Os brasileiros Thiago Braz e Darlan Romani asseguraram nesta sexta-feira medalhas de prata e bronze, respectivamente, para o país na etapa de Doha, no Qatar, da Liga Diamante, o principal circuito de competições da IAAF. 

Campeão olímpico na Rio-2016, Braz ficou em segundo na prova do salto com vara, com 5,71 m, seu melhor resultado ao ar livre no ano, ratificando índices para o Pan-Americano de Lima e para o Mundial de Doha, que será disputado no mesmo estádio.

O campeão da prova foi o norte-americano Sam Kendricks, ouro no Mundial de Londres 2017 e bronze nos Jogos do Rio 2016, com 5,80 m (ainda tentou 5,85 m). O bronze foi para o japonês Seito Yamamoto, com 5,61 m.

Thiago, que havia ficado domingo em quarto lugar no GP Brasil, em Bragança Paulista (SP), com 5,45 m, começou a competição desta sexta-feira com 5,46 m, superando na segunda tentativa. Depois passou na primeira 5,61 m, e na segunda 5,71 m. Falhou nos três saltos a 5,80 m.

– Ele poderia ter feito um pouco mais, as tentativas de 4,80 m não foram boas. Mas ele está treinando muito bem e foi a primeira vez em que colocamos 18 passadas na corrida na temporada. E tem os fusos horários - Chula Vista (EUA), Brasil, Doha - e ele estava um pouco cansado. Mas a marca confirma o índice do Mundial e o trabalho segue para acertos da técnica e para manter o nível que ele tem – afirmou o técnico Elson Miranda, de Doha.

O próximo compromisso de Thiago Braz será a disputa do Sul-Americano de Lima, no Peru, de 24 a 26 de maio.

No arremesso do peso, Darlan voltou a mostrar muita regularidade, terminando em terceiro lugar, com 21,60 m, marca obtida na quarta tentativa. No total, conseguiu cinco arremessos acima dos 21 metros: 21,24 m, 21,42 m, 21,60 m, 21,39 m e 21,23 m.

O recordista sul-americano e campeão da Copa Continental de 2018 só foi superado por duas feras: o norte-americano Ryan Crouser, campeão olímpico no Rio 2016, com 22,13 m, e o neozelandês Tomas Walsh, campeão mundial em Londres 2017, com 22,06.

No GP Brasil, no dia 28/4, Darlan ficou em segundo lugar, com 21,69 m, perdendo para o nigeriano Chukwuebuka Enekwechi, que marcou 21,77 m. O catarinense também ratificou qualificação para o Pan de Lima e para o Mundial de Doha.

– A regularidade é uma meta importante, assim como arremessar sempre acima dos 21 m – comentou o atleta de 28 anos.

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