Jefferson diz que ‘ficha não caiu’ com o feito e explica lealdade pelo Bota

Fala, ídolo! Goleiro de 35 anos, prestes a tornar-se o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa do Botafogo na história de forma isolada, abriu o coração em entrevista coletiva

Jefferson - Botafogo
Jefferson só ficará atrás de Garrincha (2º) e Nilton Santos (1º) (Foto: Reprodução / Twitter BFR)

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A poucas de horas de se isolar na terceira posição dos jogadores que mais vezes vestiram a camisa do Botafogo, Jefferson foi o personagem da entrevista coletiva desta terça-feira, véspera do duelo diante do Ceará, pelo Brasileiro. 

Atual titular e ídolo, Jefferson afirmou que a vitória alcançada no último fim de semana, contra o Vasco, faz com que o respeitável feito seja ainda mais valorizado. Além disso, afirmou que o clima festivo pré-jogo, com homenagens, não interferirá quando a bola rolar no Nilton Santos, a partir das 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira, pela décima rodada. 

- Eu estava torcendo muito para essa vitória diante do Vasco. Vínhamos de resultados negativos e talvez eu não teria muito o que comemorar se não tivéssemos vencido o Vasco. Depois que o juiz apitar, vamos buscar o triunfo, esquecer o feito - comentou o arqueiro de 35 anos. 

Ainda para Jefferson, a ficha quanto à marca histórica só cairá após encerrar a carreira - contra o Vozão, há de se salientar, o camisa ultrapassará Waltencir, chegando a 454 partidas, e só ficará atrás de Garrincha (2º) e Nilton Santos (1º).

- Hoje, para mim, é natural. Estou em atividade, busco jogo após jogo. Vou chegar a uma marca histórica, mas não vou parar por aí. Acho que vai cair a ficha depois que eu olhar para trás, quando encerrar a carreira. Minhas filhas estão em uma idade em que estão perguntando mais, então acredito que só mais para frente vai cair a ficha. Hoje enxergo com naturalidade - completou, emendando também sobre o que o fez ser leal ao Glorioso:

- Me encantou o Botafogo, desde o início. Sempre tive a tese de que o jogador de futebol precisa se identificar com o clube, com a camisa, com a torcida. Eu saí do Cruzeiro, tive uma passagem no América (SP), depois vim para cá. Me senti tão bem, que eu sei que, talvez, eu não tivesse o mesmo rendimento que eu tive no Botafogo. "Para que sair", pensei quando vi que tudo era favorável aqui. Posso afirmar que nunca imaginava que seria o terceiro jogador que mais vezes vestiu essa camisa, mas sempre busquei ser leal, sempre - finalizou. 

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