Primo de vítima do incêndio no Ninho, Werley desabafa: ‘Alguém é culpado’

Zagueiro do Vasco era parente de Pablo Henrique; tragédia faz um ano no próximo dia 8 e acordos seguem em negociação

Vasco x Santos Werley
Werley é zagueiro do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

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A noite de quarta-feira foi de comemoração para o Vasco após a vitória por 1 a 0 sobre o Oriente Petrolero (BOL), na Sul-Americana. Entretanto, também foi de cobrança. Na zona mista, o zagueiro Werley lamentou o fato de quase um ano depois do incêndio no Ninho do Urubu as investigações ainda estarem abertas e os acordos em andamento. Ele era primo de Pablo Henrique, uma das 10 vítimas da tragédia do dia 8 de fevereiro de 2019.

- É uma situação difícil. Foi um ano muito difícil. Era meu primo, mas o sentia praticamente como um filho. Morou alguns meses comigo. A dor continua, acho que a ferida nunca vai se fechar para a nossa família. Temos de seguir a nossa vida, o Pablo tinha o sonho de ser jogador de futebol. Infelizmente, foi interrompido pela tragédia - disse Werley.

- Os advogados, junto com meus tios, estão cuidando disso. A gente sabe que está difícil. Faz um ano, e o inquérito ainda não foi fechado. As coisas estão paradas. A gente só quer que os culpados sejam punidos. Alguém é culpado. Eu cresci dentro de concentração, e infelizmente isso aconteceu. Na hora certa, as coisas vão acontecer - completou.

À época, Werley esteve no Instituto Médico Legal (IML) para auxiliar na liberação do corpo de Pablo. Até o momento, o Flamengo fechou quatro acordos com as famílias. São elas as de Athila Paixão, de Gedson Santos, o Gedinho, de Vitor Isaias e com o pai de Rykelmo. A mãe de Rykelmo acionou a Justiça e os familiares de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Pablo Henrique e Samuel Thomas seguem em negociação.

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