Por atrasos, funcionários do Vasco param de trabalhar nesta quarta

Diretor financeiro do clube, Anderson Santos conversou com o grupo e afirmou que não há previsão de pagamento

Campello - Vasco
Campello ainda tenta melhorar a situação financeira do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco da Gama)

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Horas antes da estreia do Vasco na Copa do Brasil, no Piauí, a situação financeira delicada teve desdobramentos em São Januário. Nesta quarta-feira, funcionários protestaram por conta dos salários atrasados e cobraram esclarecimentos sobre os pagamentos. Atualmente, o clube deve dezembro, 13º salário e janeiro para quem recebe até R$ 1,8 mil. Aqueles que ganham mais ainda tem novembro em aberto.

Os funcionários envolvidos trabalham em áreas como portaria, obras, segurança, limpeza, manutenção, entre outros. Prestadores de serviço chegam a ter setembro, outubro, novembro e dezembro sem pagamentos. Janeiro vence no próximo dia 20, conforme acordo interno. O colunista Gilmar Ferreira, do "Extra", deu a informação primeiramente e o LANCE! confirmou.

O grupo ficou parado até a chegada de Anderson Santos, diretor financeiro do Vasco. Ele afirmou que não era possível dar uma previsão. Depois do papo, os funcionários voltaram a trabalhar, mas não com a força máxima.

O Cruz-Maltino espera a liberação do dinheiro da Caixa, desbloqueado no último dia 6 pela Justiça do Trabalho. O valor de R$ 5 milhões será para pagamento de funcionários e está retido desde 2017 pelo fato de o clube não ter Certidão Negativa de Débito (CND). Além disso, o Vasco aguarda o dinheiro da Havan. O clube ainda tenta antecipar os R$ 2,5 milhões fixos do ano.

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