‘Foi uma temporada fenomenal’, afirma Djokovic

Sérvio reflete sobre uma temporada dividida em duas partes

Djoko passou por cirurgia no cotovelo em fevereiro
Divulgação/ATP Finals

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Cirurgia no cotovelo, resultados ruins e apenas seis vitórias nos 12 primeiros jogos. Assim começou a temporada do mesmo Novak Djokovic que terminou o ano na liderança do ranking e com 35 triunfos nos últimos 38 disputados, após o vice do ATP Finals, em Londres.

"No geral, foi uma temporada fenomenal, que eu definitivamente tenho muito orgulho", iniciou a fala o sérvio. "Terminar o ano como número 1 era o objetivo da temporada de no segundo semestre. Consegui alcançar isso".

Após o Aberto da Austrália, em janeiro, Djokovic voltou a sentir a lesão no cotovelo direito, que o fez se afastar de toda a segunda parte de 2017, e teve que passar por uma cirurgia no local. Apesar de todas essas dificuldades, ele diz que nunca deixou de acreditar em si mesmo. Porém, reconhece que, em alguns momentos, era difícil manter o otimismo.

"Sempre acredito em mim mesmo. Realmente, como eu disse em muitas vezes, também esperava que eu me saísse muito bem. Mas, ao mesmo tempo, eu concordaria imediatamente se alguém me dissesse, naquela época, que parecia improvável que um retorno assim acontecesse, considerando onde eu estava no ranking e também no meu jogo. Eu não estava jogando nem perto de onde eu queria estar, em termos de nível de tênis", lembrou Novak.

Sobre a derrota deste domingo para o alemão Alexander Zverev, em que lhe custou o sexto título do Torneio dos Campeões, Djoko reconhece a frustração, mas prefere ver as coisas com outros olhos.

"Obviamente, ninguém gosta de perder uma partida de tênis. Você tenta o seu melhor. Mas, ao mesmo tempo, como eu disse na quadra, você coloca as coisas em uma perspectiva mais ampla, vê as coisas de forma um pouco diferente. Quando você sai dessa sensação da decepção por você ter perdido, você pode desfrutar de todas as coisas positivas que eu tenho que refletir e também tirar desta temporada, especialmente nos últimos seis meses", refletiu.

Sobre seu algoz na final, o tenista de Belgrado traça um futuro muito vencedor para o jovem de 21 anos.

"Estou desapontado com o meu jogo mas, ao mesmo tempo, muito feliz em ver o Alexander ganhar um título tão importante.
Posso dizer que ele é uma pessoa muito dedicada e merece tudo isso, embora ainda tenha muito tempo pela frente. Se ele pode ganhar Grand Slams? É claro, mas já sabemos disso há muito tempo, não só a partir de hoje", finalizou.

Novak Djokovic encerra 2018 com quatro títulos conquistados, sendo dois Slams (Wimbledon e US Open) e dois Masters 1000 (Cincinnati, nos Estados Unidos, e Xangai, na China). Além disso, venceu 53 jogos e perdeu 12.

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