Fernando Meligeni enaltece brasileiros no Pan-Americano e Bia Haddad Maia: ‘Tem tênis para ser Nº 1 do mundo’

Campeão Pan-Americano em 2003, Fininho participou de evento da Golden Lake/Multiplan e esteve na Associação Leopoldina Juvenil em Porto Alegre para acompanhar o dia no 37º Seniors Internacional de Tênis

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Fernando Meligeni / Crédito: Gustavo Werneck

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De volta à Porto Alegre para participar de evento do do empreendimento Golden Lake/Multiplan, Fernando Meligeni compareceu à Associação Leopoldina Juvenil, no bairro de Moinhos de Vento, nesta segunda-feira (20) e enalteceu os feitos do tênis brasileiro no último final de semana com as cinco medalhas nos Jogos Pan-Americanos, sendo três de Ouro, e mais o maior título da carreira de Beatriz Haddad Maia, que deixará a paulistana perto do top 10.

O campeão Pan-Americano de 2003 em uma épica despedida das quadras contra o ex-número 1 Marcelo Ríos comentou o momento ímpar que vive o tênis brasileiro. Somente em Santiago no final de semana foram dois Ouros de Laura Pigossi em simples e duplas (com Luisa Stefani), se tornando a primeira mulher a obter tal feito nos Jogos e primeira a ganhar o título desde Gisele Miró em 1987, mais um Ouro com Marcelo Demoliner e Gustavo Heide na dupla masculina, a Prata com Luisa Stefani e Demoliner na dupla mista e o Bronze de Thiago Monteiro. Bia Haddad venceu o WTA Elite Trophy derrotando só tenistas do top 20 e tem até a possibilidade de entrar entre as dez melhores do ranking na próxima segunda-feira, 6.

"Foi uma semana incrível, Bia vinha depois de um grande Roland Garros, até poderia ter vencido, depois se machuca em Wimbledon, deu uma queda, mais do que normal, depois se machuca de novo no México. Parecia que o final de ano seria de top 20 e vai e ganha o campeonato, volta a jogar muito bem tênis", comentou Meligeni:  "E junta com o Pan-Americano onde temos a Laura jogando absurdamente bem, ganhando Ouro, a Luisa ganhando com a Laura também, meninos na dupla com Ouro, Monteiro com Bronze, Dupla mista com a Prata. Isso mostra que estamos tratando o tênis com cada vez mais seriedade, mais união, menos briga, menos bagunça e o resultado acaba vindo. Hoje escrevi que jogar tênis é simples e fazer tênis também é simples. Nós cometemos erros não-forçados dentro da quadra, fora dela também com decisões erradas às vezes. Quando começamos a decidir bem, os resultados aparecem".

Para Meligeni, nossas meninas podem brilhar ainda mais e têm tênis para alcançar o topo do ranking: "Acho que sempre é uma pressão falar eu acho... Eu colocaria da seguinte forma que não me surpreenderia se amanhã (em breve) a Bia alcançasse o número 1 do mundo. Se eu falasse que eu poderia ser o número 1 o mundo falaria deixa eu descer que tem coisa errada. Eu não tinha tênis para ser o número 1, a Bia tem tênis para ser a número 1 do mundo, a Luisa tem tênis para ser número 1 nas duplas, poderia ser tranquilamente. Laura tem espaço para entrar ainda mais para dentro das 100 do mundo. A partir daí terá que fazer alguns ajustes dentro do jogo, mas é uma grandíssima jogadora. Estamos muito bem servidos e poderemos ir mais pra frente".

Fininho lembrou de momentos marcantes no Rio Grande do Sul como a Copa Davis em 1998 contra a Espanha na derrota por 3 a 2 em equipe estrelada por Gustavo Kuerten e contra nomes como Carlos Moya e Alex Corretja: "Porto aAegre é quase uma segunda casa. Fiquei muito aqui no Sul, desde a Olimpíada de 1996 eu joguei Interclubes aqui, fui consultor do Leopoldina Juvenil por convite do Cristiano Testa, jogamos Copa Davis no Parcão pertinho aqui, foi um confronto maravilhoso, infelizmente perdemos por 3 a 2. Tenho um carinho muito grande pela cidade, pelos gaúchos. Grandes nomes do nosso tênis são daqui, muito bom estar de volta".

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