Federer visita fundação de Roddick e afirma: ‘Djokovic ainda não alcançou seu melhor’

Suíço pondera retorno a Roland Garros em 2019 e comenta sobre polêmica de Serena

Federer na fundação Andy Roddick
ARFD

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Roger Federer já está nos Estados Unidos e na noite desta segunda-feira fez uma visita à Fundação de Andy Roddick, ex-número 1 do mundo, em Austin, no Texas, e conversou com a imprensa. Para ele Novak Djokovic ainda não está no melhor nível.

O sérvio ganhou os últimos dois Grand Slams em Wimbledon e no US Open e perdeu apenas um jogo nos últimos quatro torneios disputados: "Penso que ainda ganhará mais. Creio que ainda não está no melhor nível desde que voltou da lesão. Está jogando muito bem, mas há duas temporadas ele era quase invencível. Creio que ainda falta um pouco para voltar a este patamar. Isso deve lhe dar muita motivação. Ter igualado o Pete Sampras é um feito (14 Slams). Esse acontecimento parecia tão longe pata todos nós estes anos".

O suíço reafirmou que ganhar Wimbledon e atingir o topo do ranking foi o principal feito de sua carreira: "Já disse um milhão de vezes, mas é verdade. Ganhar Wimbledon e me converter em número 1 foi o melhor momento de todos. Converter no melhor do mundo supõe ter tido muita consistência nos últimos 365 dias ganhando torneios no circuito. Se a isso somarmos o título de Wimbledon é onde queria ganhar e meus heróis venceram...."



Retorno à Roland Garros ?

Depois de descartar nos últimos anos jogar no saibro incluindo em Roland Garros, Roger Federer afirmou ainda ter um desejo de poder jogar o Major no saibro: "Ainda não tomei uma decisão a respeito, mas tenho em mente, poder voltar de novo a Paris. É algo que me perguntam muito nas últimas semanas".

Federer também evitou polêmicas sobre o caso do árbitro Carlos Ramos com Serena Williams na final do US Open. O juiz português deu três advertências e tirou um game da americana que lhe chamou de ladrão, quebrou raquete e falou com o treinador. Após o jogo Serena o acusou de sexismo e há uma corrente de árbitros que não querem mais apitar suas partidas.

"Cada árbitro tem seu próprio estilo, é assim em qualquer esporte. Alguns vão se concentrar mais nas advertências por coaching e outros pelo tempo. Terá alguém que seja mais crítico com as condutas anti-desportivas e outros mais permissivos pois sabem que um tenista pode perder um pouco mais que o normal nos nervos. Claro que há casos como ode Alize Cornet onde se deve ser mais permissivo, mas devem fazer seus trabalhos".

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