Tite vê desafios para avaliar rivais do Brasil, mas diz: ‘Essência somos nós’

Em entrevista coletiva online nesta sexta-feira, comandante da Seleção Brasileira vê desafios 'em termos estratégicos' e também detalha sua rotina na quarentena

Tite - Coletiva Seleção
Técnico reconheceu frustração por jogos serem realizados com portões fechados (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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Os efeitos da pandemia do novo coronavírus não passaram em branco na entrevista coletiva online concedida por Tite. Na tarde desta sexta-feira, o comandante da Seleção Brasileira reconheceu que haverá dificuldades para avaliar como estão Bolívia e Peru, adversários do início de jornada nas Eliminatórias da Copa do Mundo (nos dias 9 e 13 de outubro, respectivamente).


- - A parte clínica, física e técnica, todas as equipes não têm parte tática e não estão se mostrando. Nós e eles. Então, fica prejudicada em termos estratégicos, mas a essência somos nós, nosso desempenho e nosso resultado - declarou.

Em seguida, o comandante contou como foi seu período de quarentena.

- Acompanhamento de todos os jogos, a ponto de minha esposa e minha filha me perguntarem de futebol. A gente desenvolveu um modelo que a Seleção Brasileira usa agora, para aqueles que gostam de estudar futebol, organização tática, a construção como inicia, a média, a alta, entre linhas, o que é externo, flutuação. Isso, didaticamente, a gente quer passar para o público e passar de situação mais clara. Para não ficar no imaginário. Explicar o que é marcação adiantada - e apontou:

- Quem pegar aquele 1 a 0 contra a Alemanha, que vencemos, vai ver o que é marcação adiantada. Queremos transformar em ação, mostrar para ex-atletas, universidade do futebol, na CBF Academy. Tudo isso - completou.

O treinador afirmou que as partidas com portões fechados é frustrante, mas destacou o cuidado sanitário.

- Difícil transmitir sentimento, estar perto do torcedor é energia inconteste. Fui ver o jogo no Maracanã, sem público e você pensa "que coisa estranha". Você quer entrar no ritmo normal e pensa "não é normal". Nada substitui o lado humano, nada - disse.

Em seguida, ele mostrou sua confiança na equipe médica que cerca atletas e comissão técnica da Seleção Brasileira.

- Tenho certeza de que esse posicionamento que todos temos é de primeiro respeitar as pessoas que têm lugar de fala. Médicos como o doutor Pagura, doutora Andrea, depois disso, preservando lado humano, termos lado profissional desenvolvido. Tomara que tenhamos sempre discernimento para podermos nos orientar também - disse.

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