São Paulo mantém Miranda, Lucas e Calleri em seu ‘radar permanente’

Gerente de futebol diz que clube nem precisa se esforçar para se manter próximo ao trio, que está na lista de desejos da torcida. Veja a situação de cada um e a chance de retorno

Montagem - Miranda, Lucas Moura e Calleri
Miranda, Lucas e Calleri têm carinho pelo São Paulo (Fotos: Divulgação)

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O São Paulo tem três jogadores que não saem da lista de desejos da torcida e do radar da diretoria. O gerente de futebol do clube, Alexandre Pássaro, falou sobre isso ao ser questionado durante entrevista à Rádio Transamérica sobre o monitoramento constante a Miranda e Lucas Moura.

- Adiciono um terceiro aí, que é o Calleri. Esse é o trio de ferro (risos). A gente tem que estar sempre próximo desses caras, mas o esforço que a gente precisa fazer para estar próximo deles é quase nulo, porque eles são muito próximos do São Paulo, eles são jogadores que, ao que nos consta, deixam qualquer outro clube, qualquer outra possibilidade muito distante - disse Pássaro.

São três situações bastante distintas. Dos três, quem parece mais perto de um retorno é Miranda, zagueiro que está com 35 anos e faz planos de retornar ao Brasil quando chegar ao fim o seu contrato com o Jiangsu Suning, da China, em julho de 2021. A prioridade dele será o São Paulo. Pela idade avançada e pelo plano de carreira do jogador, não seria preciso competir financeiramente com nenhum clube europeu e nem igualar os valores que ele recebe atualmente, algo impossível para o Tricolor.

Já o retorno de Calleri, atacante argentino de 26 anos, tem um grande empecilho: o grupo de empresários que pagou R$ 40 milhões para tirá-lo do Boca Juniors em 2016 e tenta, de alguma maneira, reaver parte do dinheiro. Além do São Paulo, Calleri já foi emprestado a West Ham, Las Palmas, Alavés e Espanyol, sua equipe atual. O contrato dele com o Deportivo Maldonado, clube uruguaio em que foi registrado por estes agentes, se encerra no fim de 2022. Não há sinalização de que retorne à América do Sul antes disso se não for de forma definitiva, com a compra dos direitos.

O São Paulo nunca se interessou pelo negócio nestes moldes, tanto que não fez nenhuma proposta para contratá-lo desde 2016, quando ele atuou emprestado por seis meses, marcou 16 gols em 31 jogos, foi artilheiro e semifinalista da Libertadores e encantou a torcida. No período, o clube fez investimentos altos por outros atletas da posição, como Pablo, Pato e até Raniel.

Lucas Moura, por sua vez, é o sonho mais distante. Ao mesmo tempo, foi o que esteve mais perto de retornar ao clube: no fim de 2017, pouco antes de ser negociado pelo Paris Saint-Germain com o Tottenham, sua equipe atual, o atacante formado em Cotia ficou perto de acertar por empréstimo com o Tricolor, conforme revelou Alexandre Pássaro nesta mesma entrevista.

Agora em alta na Inglaterra e com contrato até 2023, ele só retornará ao Brasil quando quiser. Seu plano inicial é completar ao menos dez temporadas na Europa, algo que acontecerá justamente no último ano de contrato, quando ele estará com 30 anos.

- A gente queria ter o Miranda, queria ter o Lucas Moura, queria ter o Calleri. A gente queria isso para ontem, não é segredo para ninguém. A grande questão é: em quais condições? Tanto para a gente, quanto para eles e para o clube em que eles estão - finalizou Pássaro.

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