Duelo santo? Nem tanto… Conheça a história dos nomes de São Paulo e San Lorenzo

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São Paulo e San Lorenzo decidem nesta quinta-feira (10) quem avança para as quartas de final da Copa Sul-Americana. Embora o 'Clube da fé' precise reverter o placar do jogo de ida, um milagre não é necessário, já que os argentinos venceram por apenas 1 a 0.

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Ainda assim, toda ajuda divina é bem-vinda e, pela classificação, o torcedor mais religioso poderia pedir ajuda divina para o próprio santo que batiza o clube, São Paulo. O que pouca gente sabe, no entanto, é que o Tricolor não tem esse nome em homenagem ao santo católico.

Fundado em 1930, o Tricolor Paulista surgiu a partir da junção de dissidentes de dois clubes paulistanos: o Clube Athletico Paulistano (existe até hoje) e a Associação Atlética das Palmeiras.

Fundado no dia 25 de janeiro, data de aniversário da capital paulista, o nome do clube foi definido para representar tanto a cidade como o estado de São Paulo. Esse foi o principal motivo para que o clube recebesse o nome de São Paulo, ao invés de Paulistano, como os jornais da época noticiavam.

Mas isso não quer dizer que o San Lorenzo leve algum tipo de 'vantagem divina' no duelo deste quinta-feira. Isso porque o nome do clube argentino também não tem relação alguma com São Lourenço, o patrono dos diáconos.

Durante a infância, um dos fundadores do clube quase foi atropelado enquanto jogava futebol na rua, mas foi salvo pelo Padre Lorenzo Mazza, que também ofereceu o jardim da igreja local para que as crianças da região brincassem em segurança. Em 1908, nascia o Club Atlético San Lorenzo de Almagro, em homenagem ao padre e também fazendo referência ao São Lourenço de Roma.

Santo ou não, o confronto entre São Paulo e San Lorenzo acontece nesta quinta-feira (10) no Morumbi, às 19 horas (de Brasília). Para avançar às quartas de final, o Tricolor precisa vencer a partida por dois gols de diferença pelo menos. Vitória simples leva a definição da vaga para a disputa de pênaltis.