Armadilha para o São Paulo! Pedra no sapato dos grandes, Colón espera enterrar outro elefante em sua casa

Estádio do clube argentino recebe o apelido de Cemitério de Elefantes por conta de vitórias históricas grandes equipes. Entre elas, o Santos, de Pelé, e a seleção argentina 

Estádio Brigadier General Estanislao López, o "Cemitério de Elefantes"
Estádio tem capacidade para mais de 30 mil pessoas e os ingressos estão esgotados para o duelo (Foto: Divulgação)

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Eliminar o São Paulo da Copa Sul-Americana é a missão do modesto Colón, da Argentina, nesta noite. Depois de derrotar o Tricolor, por 1 a 0, no jogo de ida, a equipe de Santa Fé joga por qualquer empate para despachar o time do Morumbi do torneio continental. Ao seu favor, os hermanos contam com um importante aliado: o Cemitério de Elefantes.

Palco da partida de logo mais, às 21h45 (horário de Brasília), o estádio do Colón é conhecido por sentir um ambiente hostil aos seus adversários. Tudo começou com o Santos, de Pelé, Coutinho, Pepe e companhia. Em um amistoso disputado em Santa Fé, o time argentino, que até então disputava a Segunda Divisão local, conseguiu derrotar o time que se notabilizou por ser um dos maiores da história do futebol.

Outras vítimas do modesto Colón em sua casa, que oficialmente recebe o nome de Brigadier General Estanislao Lopez, mas, antes da ditadura no país, chamava-se Eva Perón, foram Boca Juniors, River Plate, Racing e Peñarol.

Se ter ganho do Santos e de outros gigantes do futebol sul-americano não foi o suficiente, o Colón ainda tem mais uma vítima expressiva em sua casa: a seleção argentina, vencida pelo mesmo placar, 2 a 1, e na mesma temporada que o time de Pelé: 1964.

Comparado ao São Paulo, a equipe de Santa Fé está em um patamar abaixo do futebol mundial. Afinal, o Tricolor é tricampeão da América e do mundo. Além disto, é um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro. Já o Colón, jamais conquistou um título expressivo e sua torcida não chega, de acordo com as pesquisas divulgadas na Argentina, nem sequer a 1 milhão de torcedores.

Embora ciente das diferenças entre os dois clubes, o Colón tem a vantagem dentro de campo. O time comandado pelo técnico Eduardo Domínguez deve jogar fechado e, assim como foi no Morumbi, optar pelos contra-ataques.

- Essa partida é uma das mais importantes da história do clube - explicou o jornalista Cassenello Mariano, do Diário Uno, de Santa Fé, ao ser questionado sobre a representatividade desta partida para os argentinos. 

Ao Colón, basta um simples empate ou qualquer vitória para, mais uma vez, escrever história e enterrar mais um elefante em seu estádio. 

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