Possível saída de Jean Mota mostra que base será fundamental em 2020

Com Fortaleza interessado no meia e saídas de Evandro e Romário, Santos contaria com trinta jogadores no elenco, sendo metade da base. Estratégia não é novidade na equipe

Jean Mota
Possível saída de Jean Mota abre espaço para a utilização de Meninos da Vila (Foto: Ivan Storti/Santos)

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O Santos sempre foi conhecido por revelar muitos jogadores e ter uma base forte. E em 2020 os 'Meninos da Vila' podem ser fundamentais para a equipe comandada por Jesualdo Ferreira. Com a provável saída de Jean Mota, o Peixe terá trinta jogadores no elenco, sendo quinze formados na base santista. 

Em grave crise financeira e impedido de registrar novos jogadores por dívidas na FIFA, o Santos aposta nas categorias de base para ter sucesso na temporada. Um exemplo disso foram as saídas do meia Evandro, dispensado, e do lateral-esquerdo Romário, que foi emprestado ao Cuiabá.

Nesta temporada, Jesualdo Ferreira vem utilizando frequentemente os atacantes Kaio Jorge, Yuri Alberto e Renyer, além de ter dado oportunidades para Sandry e Arthur Gomes, que estava emprestado à Chapecoense em 2019. Nomes como o zagueiro Robson Reis, o lateral-esquerdo Lucas Sena, o meia Lucas Lourenço e o atacante Allanzinho são observados de perto pela comissão técnica. 

- A função do treinador é ensinar. Qualquer treinador é professor. Os torcedores do Santos precisam olhar com frieza e boa intenção para a realidade do clube. Elenco tem muitos jogadores novos. Eu faço questão de trazê-los para cima e têm jogado -  afirmou Jesualdo. 

O atual elenco santista tem jogadores formados no clube em quase todas as posições. O único setor que o Peixe não tem atletas da base são as laterais. A lista é formada por: Vladimir, João Paulo e John (goleiros), Lucas Veríssimo, Wagner Leonardo e Alex Nascimento (zagueiros), Alison, Anderson Ceará, Ivonei e Sandry (meias) e Kaio Jorge, Arthur Gomes, Yuri Alberto, Renyer e Tailson (atacantes).

A estratégia de utilização da base não é novidade no CT Rei Pelé. Em 2002, a geração de Robinho e Diego levou o Peixe a conquista do Brasileirão. Já em 2011, a turma de Neymar e Ganso conquistou a Libertadores. Agora, é esperar o resultado da nova safra de jovens talentos.

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