Mesmo com volta aos gramados, protestos da torcida contra Peres marcam a semana do Santos

Entre manifestações e atos isolados em Santos e São Paulo, protestos da torcida <br>santista chegam ao quarto dia consecutivo e não devem terminar

José Carlos Peres
Torcedores pedem a renúncia do presidente José Carlos Peres da presidência do Santos (Foto: Divulgação/Santos)

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A onda de protestos da torcida do Santos contra o presidente José Carlos Peres chegou ao seu quarto dia consecutivo nesta quinta-feira e a tendência é que não se encerre até o grupo se encontrar com o presidente.

Dessa vez, duas torcidas uniformizadas do Alvinegro Praiano se juntaram. Além da Torcida Jovem, que desde segunda vem se mobilizando com diversas ações, a Sangue Jovem também esteve presente no ato desta quinta-feira.


O movimento que iniciou na altura do Canal Dois, chegou até a Vila Belmiro onde o grupo entoou cantos ofensivos contra Peres. Além disso, algumas faixas questionavam onde o presidente santista se encontrava, cobrando a sua aparição. Após os protestos em frente ao estádio do Santos, os torcedores se dirigiram ao CT Rei Pelé, onde os atletas treinavam no momento.

O grupo se articula para um novo movimento em frente ao Santos Business Center na tarde desta sexta-feira, mas este ainda não foi confirmado.

Semana de protestos

Na segunda-feira, um grupo de 30 torcedores conversaram de forma áspera com Peres no Business Center, sede do Peixe na cidade de São Paulo. Segundo alguns integrantes que participaram do ato, o cartola teria se comprometido a conversar mais calmamente com o grupo no dia seguinte, em Santos.

Porém, na terça-feira, Peres desceu a serra, assinou alguns documentos e retornou para a Capital. No mesmo dia, um pouco mais tarde, membros da uniformizada se reuniram em protesto, tiveram a sua entrada na Vila Belmiro liberada e conversaram com membros do Comitê de Gestão. A noite, protestos foram registrados em frente ao Pacaembu, ao Business Center e residência de Peres, que foi alvo de novos protestos na noite desta quarta-feira, após o empate em 1 a 1 entre Santos e Santo André.

Uma das reivindicações do grupo é ser a ponte nas divergências entre a diretoria, jogadores e torcida.

* Sob supervisão de Marcio Monteiro

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