Luiz Felipe compara Sampaoli a Diniz e explica posicionamento no Santos

Zagueiro do Peixe cita o atual técnico do Fluminense para exaltar a fixação do argentino pela posse de bola e jogo ofensivo e também lembra de Dorival: 'É a tal da coragem'

Luiz Felipe
Luiz Felipe é um dos titulares de Sampaoli neste começo de temporada no Santos (Foto: Ivan Storti/Santos)

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O zagueiro Luiz Felipe, de 25 anos, assegurou estar vivendo um dos momentos mais interessantes da carreira. Sob o comando do argentino Jorge Sampaoli, o beque é titular do Santos neste começo de 2019 e, aos poucos, se adapta ao estilo ousado do comandante gringo dentro de campo. Sampaoli, inclusive, para ele, se parece bastante com Fernando Diniz, técnico do Fluminense. 

- Eu já trabalhei (no Paraná) com um treinador mais ou menos parecido, Fernando Diniz. Gosta desse trabalho de posse, de sair jogando, então esses treinadores que gostam desse estilo treinam muito, é preciso repetir muito, movimentação, aparecer para jogar. Dorival também gostava muito. Os três, com Sampaoli hoje, que fizeram trabalho mais parecido sobre a minha posição, de sair jogando e buscar estar com a bola - disse, durante entrevista coletiva no CT Rei Pelé, e completou: 

- É o melhor início de ano da minha carreira. Três vitórias sem tomar gol... Sobre a disputa por posição, é bem tranquila, desde a minha chegada tive bons concorrentes. É sadia e faz nós darmos o máximo nos treinos, com nível de concentração alto. Sampaoli é um cara tranquilo, procura estar conversando com a gente, ajudando, falando de elogio ou do que deixamos de fazer. É um cara que brinca também, pode parecer mentira, mas brinca internamente sempre. É muito bacana trabalhar com ele.

O Santos, de fato, ainda não sofreu gols em jogos oficiais na temporada. Até aqui, venceu Ferroviária por 1 a 0, São Bento por 4 a 0 e São Paulo por 2 a 0 no Campeonato Paulista. Retrospecto que empolga e é fruto de um estilo ousado de Jorge Sampaoli, priorizando o jogo ofensivo e a posse de bola.

- Ele pede para que a gente arrisque e adiante a linha. Somos os últimos homens da linha, depois é só o goleiro. É difícil estar sempre no campo do ataque, buscamos mais defender do que atacar, e ele pede para que a gente ajude no ataque. É a coragem citada pelo Gustavo, não ter medo da bola lançada. Essa bola você consegue chegar ele diz. Por isso que pede coragem para encurtar o campo do adversário - contou.

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