Jesualdo explica baixa produtividade ofensiva e fala sobre contratações

Peixe pouco atacou e foi presa fácil para o Corinthians. Ausência de venezuelano, cobiçado pelo Atlético-MG, também é assunto de entrevista coletiva

Jesualdo Ferreira
Equipe de Jesualdo Ferreira não teve boa atuação no clássico contra o Corinthians (Foto: Ivan Storti/Santos)

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O Santos perdeu a invencibilidade no Campeonato Paulista. O Peixe foi derrotado no clássico da quarta rodada, contra o Corinthians, na Arena, por 2 a 0. O Santos soma agora uma duas vitórias, um empate e uma derrota. 

Após o jogo, o técnico português Jesualdo Ferreira deu entrevista coletiva e falou sobre o desempenho do time no jogo deste domingo. Um ponto destacado foi a baixa produtividade do Santos. O time não ameaçou o Corinthians no primeiro tempo e, depois da volta do intervalo, mesmo com o rival com um a menos, teve dificuldades. 

- O Corinthians é uma boa equipe e marcou o gol muito cedo e isso tem um peso muito grande no jogo. Foram duas equipes que se encontraram em dois momentos diferentes. Sobre as intensidade, são problemas para tratar entre nós. Clássico é clássico. Muito jogo ofensivo do Santos foi parado pela boa marcação do Corinthians - falou Jesualdo Ferreira. 

O comandante do Peixe foi questionado sobre possíveis movimentações no mercado de contratações. Até o momento, o elenco santista recebeu apenas dois reforços: o atacante Raniel e o lateral-direito Madson. 

- Não vou fazer referência a isso. Não cabe a mim, não posso fazer isso com meus jogadores. Temos que aproveitar o elenco que temos agora. São com eles que eu trabalho, não posso ser desleal com eles. Essa é a melhor equipe, é a que tenho. 

Ausência no clássico, o venezuelano Soteldo também foi assunto. Na semana passada, foi revelada a intenção do Atlético-MG de contar com o jogador e uma proposta mineira de 12 milhões de dólares (R$ 51 milhões) ao Santos. O uruguaio Carlos Sánchez também não foi relacionado para o duelo. 

- Soteldo disse que estava muito cansado e que não tinha condições de jogar. Falei para ele ir descansar. Há momentos que é muito melhor preservar o jogador, que pode sofrer com uma lesão grave, do que botar em campo e não conseguir jogar. Sánchez a mesma coisa. A vida do clube não acabou hoje. Isso é o futebol. Futebol também é relacionamento, conversa, entendimento fora do campo.

O Santos volta a campo pelo Paulista na segunda-feira, dia 10, contra o Botafogo, na Vila Belmiro, às 20h (de Brasília). 

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