Santos do primeiro tempo contra o Mirassol é o que todos querem ver

Time intenso, compacto e preciso mata a partida com menos de 45 minutos; Peixe diminui o ritmo no segundo tempo e garante resultado

Santos x Mirassol - Comemoração
Yuri Alberto comemora o segundo gol do Santos contra o Mirassol (Foto: Richard Callis/Fotoarena)

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Depois de um início de ano cheio de pressão, principalmente pelo mal desempenho em campo, o Santos voltou a vencer jogando bem. Neste sábado, o Peixe bateu o Mirassol por 3 a 1, na Vila Belmiro, pela nona rodada do Campeonato Paulista, sem grandes sustos e construindo o placar com menos de 45 minutos.

Jesualdo Ferreira iniciou a partida com a décima escalação diferente em dez jogos. A grande novidade da noite foi a estreia de Madson pela lateral-direita. O meio campo foi o mesmo que construiu a virada sobre o Defensa y Justicia, na última terça-feira, pela Copa Libertadores, na segunda metade da etapa final, com Jobson como cabeça de área, Sánchez sendo o segundo homem de meio campo e Diego Pituca mais próximo do ataque, pelo lado esquerdo. Essa ideia de jogo favoreceu as decidas ofensivas dos laterais e compactou o meio que trocou passes com qualidade como nunca antes na temporada.

Os primeiros 45 minutos lembrou o Santos vice-campeão brasileiro em 2019, sob o comando de Jorge Sampaoli. O time transitou ofensivamente com muita intensidade e criou diversas oportunidades de perigo no primeiro tempo. O gol de Diego Pituca, logo aos três minutos de partida, foi o reflexo da ideia levada a campo e impressa durante o jogo. Felipe Jonatan aproveitou o corredor ofensivo, trabalhou com Soteldo e na entrada da grande área, pelo lado canhoto, Pituca encheu o pé para abrir o placar.

Embora o desempenho contra Palmeiras e Defensa, nas duas últimas partidas, tenha sido superior ao do início da temporada, a vitória contra o Mirassol foi a primeira vez que o Santos encheu os olhos de quem o assistiu em 2020.

O único ponto negativo a ser registrado foram as bolas aéreas defensivas. Foi em uma falha, onde a zaga não subiu após um cruzamento em cobrança de falta, que o Mirassol marcou o seu “gol de honra”. A defesa teve dificuldades em outras situações de bolas alçadas, seja com bola rolando ou parada.

Na etapa final, o Santos colocou o pé no freio e sentou no resultado construído nos primeiros 45 minutos. Mesmo assim, pôde mostrar controle de jogo e durante todo o segundo tempo permaneceu dando ritmo a partida.  Controle de ímpeto normal para uma equipe que em 72 horas joga pela Libertadores, nesta terça-feira, contra o Delfin-EQU, na Vila Belmiro, pela segunda rodada da fase de grupos da competição continental.

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