Exclusivo L!: Léo relembra grandes momentos no Santos, descarta cargo na direção e confia em Jesualdo

Um dos maiores laterais-esquerdos da história do Santos, Léo comenta sobre sua trajetória no Peixe, detalha planos profissionais e diz que confia no time nesta temporada

Léo - Santos
Léo relembrou grandes conquistas e expectativas para o Santos neste ano (Foto:Divulgação/Santos)

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456 jogos, oito títulos conquistados e um dos melhores laterais-esquerdos da história do Santos. Essas são as credenciais de Léo, ídolo do Peixe, que bateu um papo com o LANCE! comentando sobre os grandes momentos com a camisa alvinegra, as decepções com as diretorias e o que espera da equipe nesta temporada. 

Entre diversos assuntos, o ex-camisa 3 escolheu a conquista do Brasileiro de 2002 como a mais marcante no Peixe. Apostando no Meninos da Vila, o clube foi campeão em um time que tinha Robinho, Diego, Elano, Renato, entre outros grandes jogadores. 

 A conquista do Campeonato Brasileiro de 2002 foi mais marcante. Levantei outras taças importantes, como a Libertadores de 2011, a Copa do Brasil no ano anterior... Mas vejo o Brasileirão de 2002 como um marco na história do Santos, que vinha de 18 anos sem títulos mais relevantes. Além disso, começamos aquele campeonato com o objetivo de escapar do rebaixamento. Tudo mudou em poucos meses - afirmou. 

Veja esta e outras declarações na entrevista abaixo 

O que o Santos significa para você?

O Santos é a minha casa, faz parte da minha família. Mudou a minha vida. Muito do que sou, do que conquistei, devo ao Santos.

Qual seu momento mais marcante com a camisa do Santos?
Com certeza, a conquista do Campeonato Brasileiro de 2002. Levantei outras taças importantes, como a Libertadores de 2011, a Copa do Brasil no ano anterior... Mas vejo o Brasileirão de 2002 como um marco na história do Santos, que vinha de 18 anos sem títulos mais relevantes. Além disso, começamos aquele campeonato com o objetivo de escapar do rebaixamento. Tudo mudou em poucos meses. Ver o Morumbi lotado, com milhares de santistas chorando de alegria, é uma imagem que não sai da minha cabeça.

Qual time foi mais marcante de jogar? O de 2002, campeão brasileiro, ou o de 2011, campeão da Libertadores?
Foram dois baita times, difícil dizer o melhor ou o que mais me marcou. Nas duas oportunidades tive a felicidade de jogar com grandes jogadores, talentosos, que fizeram história e brilharam no exterior. Posso dizer que sou privilegiado por fazer parte desses dois momentos maravilhosos do Santos.

O time de 2011 era conhecido pela irreverência. Pode contar algum episódio curioso daquela equipe?
O de 2011 tinha a irreverência do Neymar, a maestria do Ganso, o talento e a raça de um time extraordinário. E tinha a liderança do Muricy. Era um grupo muito unido, cada um jogava pelo outro.

Como você vê o momento político do Santos? Você almeja assumir algum cargo na direção ou na comissão técnica do clube?

Essa é uma pergunta recorrente: se pretendo ser presidente ou diretor do Santos. A resposta é direta: não! Nos últimos anos a política do Santos se deteriorou muito e me decepcionou bastante. Sou santista de coração, faço o que estiver ao meu alcance como ex-jogador que fez história com a camisa alvinegra. Mas fazer parte do processo político é algo que não está nos meus planos.

Qual sua opinião sobre o trabalho do Jesualdo? Acredita que foi uma escolha certa da diretoria?

O Jesualdo me deu muito trabalho quando eu jogava no Benfica (risos). É um treinador sério, competente. Tem um estilo de jogo definido e sabe lidar com os atletas, faz com que eles joguem e se dediquem por ele. Tem tudo para fazer um bom trabalho.

Você tem planos de ser agente de jogadores? Como vem sendo essa caminhada na profissão?

Sim, pretendo atuar como agente de jogadores. Conheço bem os anseios dos atletas, sei como funcionam as negociações com os dirigentes. Ainda é uma situação que está bem embrionária, mas que pretendo dar um impulso no decorrer deste ano.

Qual seu recado para a torcida santista? O que esperar dessa temporada?

2020 já entrou para a história não apenas do Santos ou do futebol, mas de todo o mundo, por tudo o que estamos vivendo. Mas acredito que, quando tudo isso passar, todos voltarem aos treinos e a bola voltar a rolar, o time tem condições de fazer uma boa temporada. Quero dar os parabéns aos torcedores pelos 108 anos do Santos e minha mensagem é que eles continuem fazendo o que fazem de melhor: apoiar o nosso querido Alvinegro!

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