Entrega no dia a dia explica choro de Marinho após empate do Santos

Focado em manter boa fase, atacante tem ganho cada vez mais a admiração de todos no Peixe por conta do empenho no cotidiano

Marinho chorando
Após empate sem gols contra o Botafogo, no domingo, Marinho ficou desolado (Imagem: Reprodução/Premiere)

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A revolta e o choro de Marinho ao fim do empate em 0 a 0 entre Botafogo e Santos, no último domingo (20), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Nilton Santos, chamou muita atenção. Alguns torcedores, inclusive, temeram que o atacante tivesse sentido algum desconforto físico, no entanto, o próprio técnico Cuca, ao fim da partida, em entrevista coletiva virtual, confirmou que a reação do jogador foi referente a frustração por não ter conseguido a vitória.

E entrega nos jogos explica a sua obstinação do jogador, que vive um dos seus melhores momentos na carreira. À reportagem, pessoas que acompanham o cotidiano do Peixe afirmaram que o atleta tem se entregado a cada atividade e está focado em estender a boa fase o máximo de tempo possível. O seu principal combustível tem sido a família. Nas redes sociais, é comum ver postagens do camisa 11 com a sua esposa e sua filha Alícia, de quatro anos. Ele sabe que a carreira de jogador de futebol é curta, e tem se doado ao máximo para que essa época de alta lhe renda grandes frutos.

Por conta de uma fratura no pé esquerdo, Marinho ficou de fora dos jogos do Santos entre janeiro e maio, e quando estava em reta final de transição ao campo o futebol brasileiro parou, por conta da pandemia do novo coronavírus, fazendo com que o atacante ficasse mais quatro meses sem atuar. Com retomada do futebol pós-quarentena, o jogador fez 16 partidas pelo Peixe e participou de 13 gols do clube, o que significa que 41% dos tentos santistas na temporada. Ele também é artilheiro santista em 2020, tendo ido 10 vezes às redes.

Com 12 jogos a menos em relação ao que atuou pelo Alvinegro em 2019, quando chegou à Vila Belmiro, Marinho já ultrapassou o número de gols marcados no ano passado. E com aproximadamente um terço a menos de jogos, já marcou metade dos gols que em 2016, quando marcou o máximo de gols em uma temporada.

Por tudo citado, o dono do "míssil aleatório" se irritou tanto contra a equipe de General Severiano, algoz da bomba batizada pelo próprio atacante, na vitória por 1 a 0, no mesmo estádio, no ano passado. Contra o Botafogo, o Santos foi melhor, dominou as ações, criou chances, mas não conseguiu convertê-las em gols, gerando em Marinho a revolta após o apito final. 

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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