ANÁLISE: Conceitos de Paulo Turra começam a aparecer no Santos, mas pressão atrapalha performance

Peixe vacila no ataque e sofre pressão desnecessária diante do Blooming, na Vila Belmiro

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Deivid Washington desperdiçou algumas chances claras durante o jogo (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

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O Santos convive com o ‘fantasma’ da sequência de partidas sem vencer. Como não triunfou diante do Blooming nesta última quinta-feira (29), o clube registrou o 11º confronto consecutivo sem ganhar, sendo o sétimo seguido dentro da Vila Belmiro. Essa é a pior sucessão de resultados do Peixe como mandante neste século.

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Diante de tantos jogadores pressionados pelo retorno das boas partidas, o Alvinegro Praiano observou o impacto que o atual momento vivido causou no duelo contra a equipe boliviana.

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A postura do time foi diferente, principalmente nos primeiros 30 minutos de jogo. Inclusive, neste intervalo de tempo, Deivid Washington desperdiçou duas ótimas oportunidades dentro da pequena área. Assim como existe a sensação de que o centroavante poderia ter marcado caso o momento fosse mais agradável, o mesmo vale para a penalidade desperdiçada por Lucas Lima no lance final da partida.


Os principais pontos a serem ressaltados na nova jornada do Santos com o técnico Paulo Turra são a utilização dos laterais, a proposição de jogo e o comportamento do time sem a posse de bola.

- Ensaiamos jogadas ensaiadas, muitas aconteceram e o gol não saiu por detalhe. Caímos de produção no segundo tempo, mas criamos, chegamos ao fundo. Conversamos com eles nos quatro treinos sobre alguns comportamentos, lado, fundo, área, cinturão, pressão pós-perda, ataque ao espaço... E procuraram fazer. Não vencemos, mas foi pouco tempo de trabalho e levamos os momentos bons - contou o novo treinador na coletiva pós jogo.

Na apresentação de Turra, o técnico foi enfático ao falar de ‘mudança de chave’ e ‘vestiário em ebulição’. Se o clube quiser se reencontrar com os bons resultados rapidamente, precisa de uma mudança de ânimo e moral entre os atletas. 

Uma vitória contra o Blooming teria esse propósito. Em uma partida com quase nenhum valor, jogadores e comissão técnica olharam para o pênalti no último minuto com bastante apreensão. Atletas de ajoelhados, rezando e alguns até de costas esperavam a batida. O chute foi na trave e o triunfo não ocorreu. Fica para a próxima.

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