Da zaga ao ‘meio-campo’: Dracena explica nova função no Palmeiras

Ex-zagueiro é agora assessor técnico do time e explicou, em congresso realizado pelo clube na internet, quais as suas novas responsabilidades e como está se preparando para isso

edu dracena
Mauro Silva e Edu Dracena falaram sobre a carreira fora dos campos (Reprodução/YouTube)

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Edu Dracena pendurou as chuteiras em dezembro de 2019, mas continua no meio esportivo. Isso porque logo em seguida o Palmeiras anunciou o agora ex-zagueiro como assessor técnico da equipe. Ele explicou o que realmente é feito no cargo.

- Eu sou assessor técnico, uma área que começou com o Zé Roberto há três, quatro anos. É um cargo onde você tem abertura em todas as áreas, tanto na presidência e na diretoria, com o Anderson e com o Cícero, como com a comissão técnica, com o Vanderlei e os jogadores – iniciou ele à TV Palmeiras no 2º Congresso Palmeiras de Ciências do Futebol, que está acontecendo desde dia 2 de junho de forma online.

Se antes ele era zagueiro, agora sua função passou a de ser ‘meio-campista’, já que ele é a ponte entre diretoria e presidência do clube e os próprios jogadores.

- A minha função é de estar facilitando a vida deles, pra que eu possa estar resolvendo esses problemas, minimizar esse tipo de situação. É um dos cargos que facilita a chegada de jogadores jovens, da base, deixa-los à vontade no profissional. A gente dá a tranquilidade para que eles possam desenvolver todo o seu trabalho. Cargo onde eu ando em tudo, tenho a confiança de todos. Com relação à contratação e à dispensa, isso é mais com presidente, Anderson e Cícero e, lógico, o Vanderlei. Claro que eles pedem minha opinião, mas quem decide são eles – complementou.

Na conversa desta sexta-feira, com mediação do jornalista Mauro Beting, os convidados foram Edu Dracena e Mauro Silva, ex-jogador e atual vice-presidente da Federação Paulista de Futebol. O tema em questão foi justamente o pós-carreira, com os passos fora dos gramados.

- Eu estava conversando com o Luxemburgo sobre essa mudança da chavinha, de tirar o uniforme de jogador e não pensar mais como jogador, mas sim tomar atitudes. De repente eles não vão gostar, mas às vezes é em prol do time, do grupo, dos jogadores. Estou aprendendo bastante e pretendo me qualificar também em um curso da CBF, de gerente do futebol. Espero com o auxílio sua (Mauro Silva) e da Federação (Paulista) estar sempre trocando experiências – finalizou.

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