Representante da Blackstar defende Genaro e Nobre e ataca Galiotte

Maurício Galiotte mostrou e-mail enviado pelo CEO do HSBC no Brasil para dizer que não negociaria mais com a Blackstar. O representante da empresa não descarta processá-lo

Rubnei Quícoli, Paulo Nobre e Genaro Marino
Paulo Nobre, Rubnei Quícoli e Genaro Marino reunidos antes da eleição (Foto: Reprodução)

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Rubnei Quícoli, representante da Blackstar, manifestou-se por meio de uma carta após o Palmeiras encerrar negociações com a empresa. Segundo ele, é falso o documento apresentado por Maurício Galiotte que apontava irregularidades nos dados apresentados pela possível patrocinadora, e nem Genaro Marino, nem Paulo Nobre queriam lesar o clube.

"Triste mesmo foi o uso de documento FALSO (fax montado e remontado) que o presidente do PALMEIRAS mostrou ao vivo para DIFAMAR a BLACK STAR de maneira irresponsável usando seu cargo e colocando a SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS na mira de processo milionário por injuria e difamação contra uma empresa que apenas apresentou interesse de ser patrocinadora e nada mais", escreveu Rubnei.

Na segunda-feira, Galiotte mostrou um e-mail enviado pelo CEO do HSBC no Brasil, em que dizia serem falsos os documentos que a Blackstar apresentava do HSBC de Hong Kong. De acordo com o funcionário da empresa, que falava em pagar R$ 1 bilhão ao Palmeiras à vista por um contrato de dez anos, não há, de fato, uma conta neste banco.

"A Black Star foi criada apenas para anunciar uma parceria e que a mesma detêm apenas ATIVOS FINANCEIROS. Deixo aqui informado que a BLACK STAR, NÃO TEM CONTA CORRENTE NO HSBC o que tem são ativos financeiros", completou.

Quanto a Paulo Nobre e Genaro Marino, que tiveram os primeiros contatos com a interessada, Quícoli diz que não houve intenção deles em prejudicar o Palmeiras. Conselheiros, contudo, pediram a abertura de uma sindicância para estudar o caso e pode ocasionar punições aos dois.

"Com absoluta certeza o Paulo Nobre e o Genaro Marino não seriam capazes de fazer algo para prejudicar o Palmeiras, pois ambos são palmeirenses que dedicaram parte de suas vidas ao clube. Vale ressaltar que, quando o Paulo Nobre assumiu o Palmeiras tinha notificação de corte de abastecimento de água por não pagamento das taxas mensais. Nobre fez o que nenhum outro faria e todos sabem da história. Ainda assim, hoje querem instalar uma sindicância para expulsar as pessoas que mais fizeram pelo PALMEIRAS tomando atitudes que demonstram tamanha ingratidão por parte de muitos
palmeirenses", afirmou Quícoli, que criticou Galiotte e Leila Pereira.

"Criou-se um mal estar após os insultos provindos das irônicas atitudes da SENHORA LEILA PEREIRA e MAURICIO GALIOTTE, no momento em que informaram à imprensa que já tinham contratos firmados por 3 anos no valor de R$ 210 milhões. Como se não bastasse ainda desqualificaram a minha pessoa e a empresa que fez apenas uma tentativa de ser mais um parceiro e nada mais. A única postura sensata que o presidente do Palmeiras poderia comentar seria; NÃO TEMOS INTERESSE NESTE MOMENTO POR MOTIVOS DE CONTRATO JUNTO A CREFISA (PONTO FINAL). Mas ele se aproveitou para aniquilar o possível e único concorrente que poderia derrotar a já anunciada PRESIDENTA para a próxima eleição em 3 anos", completou.

Depois da negociação frustrada com a Blackstar, o Palmeiras deve anunciar em janeiro a renovação por três anos com Crefisa e FAM. As empresas devem pagar cerca de R$ 80 milhões por temporada para estampar suas marcas no uniforme alviverde.

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