Riso com nomes errados e sede de ganhar: Weverton fala sobre Luxa

Na véspera da primeira partida oficial do Palmeiras na temporada, contra o Ituano, nesta quarta-feira, o goleiro encheu de elogios as duas semanas de trabalho do treinador

Weverton Luxemburgo Palmeiras
Weverton exalta a mentalidade vencedora de Vanderlei Luxemburgo (Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

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Escolhido para dar entrevista coletiva nesta terça-feira, véspera da primeira partida oficial do Palmeiras na temporada, Weverton se mostrou contagiado pelo espírito de Vanderlei Luxemburgo. O goleiro ressaltou a mentalidade vencedora do técnico, de cobrar vitória na Florida Cup e, também, nesta quarta-feira, contra o Ituano, em Itu, na estreia no Campeonato Paulista. E se divertiu com a confusão do novo chefe ao chamar os comandados.

- Chegou agora, até saber o nome de 30... Pega apelido, vai arrumando apelido, troca nome de um ou outro. Já me chamou de Veverson, Everton, Jailton. Falei: 'professor, faz parte, o importante é ser eu, o senhor que manda como vai me chamar'. Estamos muito felizes com o trabalho dele - contou, sorrindo, enchendo de elogios o tratamento de Luxa com o elenco.

- A maior diferença que vi dos outros que trabalhei é vontade de ganhar, vencer, cobrar alto desempenho, alto nível. Com ele, jogador não joga meia-boca, só 100%, no melhor. Ele faz uma cobrança muito boa para se entregar ao máximo e o resultado vir em campo, e já tem jogador com rendimento melhor do que no passado - apontou o camisa 21.

- O professor nos ganha em vários aspectos no dia a dia. Entende que somos seres humanos, mostra que está junto. Porque tem gente que fala que está junto e quando aperta... No campo, explica o que tem de ser feito, mostrar o que quer, no tipo de trabalho e de cobrança. Você começa ganhando quando coloca na cabeça que pode ganhar. Ele vem colocando isso na nossa cabeça todos os dias, que temos capacidade, mas, até poder ganhar, tem trabalho, renúncia, deixar coisas para trás para ganhar na frente. Estávamos jogando na Florida Cup e treinando de manhã. Poderia descansar, mas estava tentando ganhar outra coisa. Esses detalhes fazem a diferença. Precisamos dar a resposta e ganhar títulos - prosseguiu o goleiro.

Luxemburgo tem repetido seguidamente a busca por vitórias. Já falou que, embora encaixasse a Florida Cup em sua pré-temporada, gostaria de ganhá-la, como ocorreu, empatando por 0 a 0 diante do colombiano Atlético Nacional (somou ponto extra vencendo por 10 a 9 nos pênaltis) e virando por 2 a 1 sobre o norte-americano New York City. Agora, o foco é no Paulista, independentemente da pressão sobre o próprio técnico, que não ganha um título nacional desde o Campeonato Brasileiro de 2004.

- Ganhar o Paulista é muito bom. Nunca entramos pensando em não ganhar. Já faz tempo que o clube não ganha e cobramos isso uns dos outros. Desde que o Luxemburgo pisou aqui, o primeiro papo é de que era importante ganhar esse campeonato, largar o ano bem, desde a pré-temporada até o Paulista. Estamos nos preparando, montando uma equipe competitiva. Pressão existe sempre porque é uma grande equipe. Não pode ser pesada ao extremo e a gente dormir e acordar pensando que é porque não ganhamos nada em 2019. É pressão boa, para ser campeão. Pior é pressão para não cair - falou Weverton.

- É um treinador supervencedor. O problema é que, aqui, tem sempre que estar provando. Tem algum tempo que ele não ganha título de pressão e existe cobrança, mas ele sabe da capacidade dele, seu valor. É muito inteligente e muito vencedor. Com essa idade toda, está com sede de ganhar. Isso tem contagiado, motivado, coloca para cima, traz desejo de ganhar. E tem muita resenha da história dele, falando que treinou os galáticos no Real Madrid. E esse cara está aqui. Não podemos deixar de aprender ou marcar história.

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