LANCE! Espresso: No rico Palmeiras, as categorias de base são produto de exportação
Palmeiras está bem próximo de acertar a venda ao Barcelona de duas revelações da base: o zagueiro Vitão e o lateral-esquerdo Luan Cândido
O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, está na Europa, mas desta vez não é para buscar mais uma uma contratação. O clube está bem próximo de acertar a venda ao Barcelona de duas revelações da base: o zagueiro Vitão e o lateral-esquerdo Luan Cândido. Nos bastidores, especula-se um valor de 20 milhões de euros (R$ 84 milhões) pela dupla. Inevitável? No caso do Palmeiras, certamente não. A viagem de Mattos tem como objetivo melhorar o caixa do Alviverde, que gastou mais de R$ 85 milhões em contratações para 2019 e ainda teve que aumentar os salários de peças fundamentais do elenco desejadas pelo futebol chinês, caso de Dudu e Bruno Henrique. O comportamento sempre agressivo no mercado desde a chegada da Crefisa como patrocinadora muitas vezes coloca em xeque o critério de escolha. Muitos jogadores contratados recentemente pouco são utilizados no Paulista, que, em tese, deveria servir para o entrosamentos dos atletas. Zé Rafael mal entrou em campo, Arthur nem inscrito foi. A ambição do Palmeiras em ser um natural predador do futebol brasileiro gera um efeito colateral entre os mais jovens, protagonistas nos torneios de base, mas sem espaço entre os profissionais. Formar talentos para os gigantes europeus definitivamente não é o sonho do torcedor palmeirense.
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