Dourado se emociona com volta, mas Deyverson segue titular no Palmeiras

Centroavante fez sua primeira partida após sete meses recuperando-se de uma fratura na tíbia, mas camisa 16 é quem deve começar jogando contra a Chapecoense, na quarta-feira

Mano, Dourado e Deyverson
Mano Menezes conversa com Henrique Dourado e Deyverson (Foto: Cesar Greco)

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Henrique Dourado fez no sábado sua reestreia pelo Palmeiras e voltou a atuar após sete meses desde que fraturou a tíbia direita. Aplaudido pela torcida no Pacaembu, o centroavante se emocionou com o retorno, mas ainda está atrás na briga pela vaga de titular, no momento de Deyverson.

- Fico até emocionado, quem teve lesão sabe a dificuldade que é voltar. Fiquei feliz primeiro pela equipe ter vencido, e pela minha reestreia. Até falei com os companheiros, porque poderia ter feito dois gols e dar tranquilidade à equipe. Mas a alegria é maior de colocar um pé no campo e sentir a adrenalina, as sensações que o atleta tem - celebrou o camisa 27.

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Dourado foi contratado quando o Verdão vivia uma crise no ataque, ainda sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Ele está emprestado até dezembro pelo Henan Jianye (CHN), e de acordo com pessoas no Verdão todos os custos durante o contrato são bancados pela equipe chinesa.

O camisa 27 não conseguiu estrear no fim da gestão de Felipão, e com Mano Menezes ficou no banco de reservas apenas contra Goiás e Fortaleza. Diante do Botafogo, ele se aproveitou da ausência de Luiz Adriano, lesionado, e substituiu Deyverson na etapa final. 

Ainda que muitos torcedores peguem no pé do camisa 16, Mano gostou da apresentação do centroavante. Avisou, inclusive, que dará sequência a ele nesta quarta-feira, contra a Chapecoense.

- Usamos dois centroavantes e fiquei feliz com os dois. O Dourado volta depois de sete meses, natural ter um pouco de dificuldade de ritmo, que só a sequência de jogos dará. O Deyverson se movimentou bem, lutou na frente e vamos controlar um pouquinho a ansiedade dele, de fazer um pouco mais do que precisa - analisou Mano.

- Ele é jovem, é bem comum isto no jovem. Você quer entregar mais do que precisa e a posição não permite ansiedade, tem de ter leitura e tranquilidade para ter o momento certo de fazer o gol. E ele pode fazer isso, porque tecnicamente entrega bem. Vamos trabalhar nesta linha, o Borja tem outra característica, tem um comportamento mais passivo. Eu iniciei com o Deyverson e provavelmente vou repetir esta formação, porque acho que a equipe vai bem - completou.

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