Coordenador do Palmeiras vê chance de desequilíbrio técnico com parada

Daniel Gonçalves pede que data de volta e até período de nova pré-temporada seja regulamentada depois que a pandemia do coronavírus estiver mais controlada

Daniel Gonçalves Palmeiras
Coordenador científico do Palmeiras pede regulamentação para volta após pandemia (Agência Palmeiras/Divulgação)

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Com todas as competições paralisadas na América do Sul, por conta da pandemia de coronavírus, há um risco de desequilíbrio técnico se as datas de retorno não forem regulamentadas. O alerta é feito por Daniel Gonçalves, coordenador científico do Palmeiras, indicando que seja apontado um período igual para todos os clubes fazerem pré-temporada e voltem a jogar.

– A inatividade precisa ser para todos os clubes porque, por condições geográficas e epicentro da doença, pode gerar desequilíbrio técnico, como já acontece no âmbito olímpico. A China está saindo do período de isolamento social, com atletas retomando a prática esportiva, enquanto Espanha e Itália estão no meio do período da doença, ainda não atingindo o pico, e, no Brasil, isso está se iniciando - disse Daniel Gonçalves ao SporTV.

- Esse período de afastamento e isolamento dos clubes de futebol precisa ser regulamentado e depois, aí sim, definir, em ações conjuntas, um período de recondicionamento. Como se fosse uma pré-temporada mesmo - prosseguiu, afirmando que segue acompanhando a evolução dos casos em São Paulo.

No momento, não há qualquer indicativo de retorno das competição. Desde segunda-feira, quando confirmou-se a interrupção do Campeonato Paulista, único torneio que o clube disputa e que ainda poderia continuar, os jogadores do Palmeiras foram liberados por tempo indeterminado. Acompanhado, contudo, de uma cartilha de exercícios, para minimizar a inatividade.

– Neste primeiro momento, a preocupação é com a saúde dos nossos atletas e de seus entes. A orientação é para que fiquem reclusos, em período de isolamento social. Claro, com uma cartilha de atividades físicas bastante elucidativa e pedagógica, através de vídeo, para que se mantenham ativos. Esse período de inatividade é muito ruim para o atleta, individualmente e coletivamente – analisou Daniel Gonçalves.

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