LANCE! Espresso: Seleção feminina vai do céu ao inferno em 90 minutos

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Parecia que seria um dia de glória. Depois da boa estreia contra a Jamaica, a Seleção Brasileira surpreendeu a favorita Austrália e abriu 2 a 0 ainda na etapa inicial. Marta, longe de estar 100% fisicamente, tornou-se a primeira jogadora a marcar gols em cinco Copas do Mundo. Mas o castelo começou a desmoronar quando as australianas descontaram, no fim do primeiro tempo. E a casa caiu de vez quando Vadão tirou Marta e Formiga no intervalo. A maior de todos os tempos aparentemente jogou no sacrifício e viu o segundo tempo fazendo uma aplicação de gelo na coxa lesionada. Formiga, suspensa para o terceiro jogo depois do segundo cartão amarelo, saiu e esta alteração desequilibrou o time. Não apenas isso. A Austrália, ao se encontrar no jogo, dominou um adversário que era fisicamente muito inferior. Cristiane, artilheira com quatro gols, deixou o campo exausta. E, no banco, quem comanda o time é Vadão, um técnico que até hoje não se entende quais credenciais tem para dirigir a Seleção. Somados aos problemas, não exatamente novos, mostrados ontem pela equipe, também houve uma mão da arbitragem em dois lances fundamentais: um gol irregular australiano validado mesmo após consulta ao VAR e um pênalti não-marcado a favor do Brasil. Contra a Itália, a Seleção precisa de pelo menos um empate para brigar para ser uma das melhores terceiras colocadas, Pelo que se viu ontem em Montpellier, não será tarefa das mais fáceis.

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