Mercedes aumenta carga e mira salário recorde para tirar Verstappen da Red Bull

Segundo informações do jornal austríaco, Mercedes está disposta a oferecer £ 150 milhões

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Verstappen venceu o GP da China (Foto: GREG BAKER / AFP)

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A Mercedes não vai medir esforços para tirar Max Verstappen da Red Bull. A marca alemã vai oferecer £ 150 milhões (cerca de R$ 963 milhões) entre salários e bônus anuais para trazer o neerlandês a Brackley — recorde na categoria. Uma reunião deve ocorrer entre as partes já em Miami, palco da etapa deste final de semana na Fórmula 1.

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A informação é do jornal austríaco OE24 e também do portal alemão F1 Insider. Vale destacar que este último publicou recentemente que Verstappen vai se reunir com a alta cúpula da Mercedes entre os GPs Miami, marcado para este final de semana, e Emília-Romanha, agendado para o dia 19 de maio.

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Sentariam à mesa: o piloto; o pai, Jos Verstappen; e Raymond Vermeulen, que gerencia a carreira do tricampeão. Pelo lado dos alemães, Toto Wolff, chefe da equipe; Ola Källenius, diretor-executivo da Daimler, companhia-mãe da Mercedes; e James Ratcliffe, presidente da INEOS. Mas, ao que tudo indica, haverá um encontro entre os representantes de Verstappen e da Mercedes já nos Estados Unidos — não se sabe se uma reunião substituirá a outra.

Caso a proposta seja confirmada, isso representará mais do que o triplo dos atuais vencimentos do tricampeão, estimados em US$ 55 milhões (cerca de R$ 275 milhões) anuais. O valor também é muito superior ao salário atual de Lewis Hamilton, que beiram os US$ 45 milhões (aproximadamente de R$ 235 milhões), na própria Mercedes.

Max Verstappen e Lewis Hamilton - Fórmula 1
(Foto: Minas Panagiotakis/AFP)

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Desde a confirmação de Hamilton pela Ferrari, Wolff nunca escondeu que Verstappen é o alvo #1 para substituí-lo. Até trilhou o caminho para se livrar de pagar a multa pelo tricampeão: trazer com ele Helmut Marko, consultor da Red Bull. Com contrato com os taurinos até 2028, o neerlandês tem cláusula que o libera de suas obrigações em caso de saída do dirigente.

Ambas mudanças podem ocorrer resultado da turbulência interna nos bastidores da Red Bull, acentuada pelo episódio de ‘comportamento inadequado’ por parte de Christian Horner ante uma funcionária. Após a investigação da marca de energéticos apontar que não havia provas contra o chefe da equipe, os personagens taurinos na Fórmula 1 nunca esconderam que o clima não é dos melhores nos arredores de Milton Keynes — parte de enorme guerra interna. Adrian Newey, responsável pela parte técnica da equipe, teria anunciado que não permanecerá no time, de acordo com a revista Auto Motor und Sport.

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