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Câmara ouvirá COB sobre denúncias e problemas no Laboratório Olímpico

Deputado Luiz Lima teve aprovado pedido para convocação do presidente Paulo Wanderley

Paulo Wanderley, presidente do COB, será ouvido em audiência na Câmara dos Deputados (Crédito: Agência Brasil)
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O deputado federal e ex-nadador Luiz Lima (PSL-RJ) conseguiu na última quarta-feira a aprovação de Audiência Pública para discutir uma série de denúncias relacionadas à atual gestão do Comitê Olímpico do Brasil (COB), tornadas públicas nas últimas semanas. A reunião está marcada para o dia 18 de dezembro, às 15h. 

Quatro temas justificam o pedido da audiência, entre eles a subutilização de equipamentos de bioquímica em posse da entidade no Laboratório Olímpico, conforme o LANCE! revelou no último dia 2 de dezembro.

O COB conseguiu os aparelhos ao custo de mais de R$ 4 milhões, graças a um convênio de fomento à ciência e inovação e benefícios obtidos em meio à promessa de gerar ciência. A reportagem mostrou que nunca houve um artigo publicado sobre o tema. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) sofre congestionamento de equipamentos idênticos. O Comitê informou que está em negociações há cerca de dois meses para resolver o problema.

Os outros motivos para o pedido foram uma representação do Ministério Público Federal para investigar denúncias de fraudes em processos de licitação de COB para contratação de serviços de tecnologia, conforme relatório da
Kroll, e a realização de uma assembleia geral para mudanças no estatuto social
do COB. O requerimento afirma que a medida instalou "uma crise entre os dirigentes da entidade e os membros do Conselho de Ética e da área de compliance do COB", e "deu margem a reclamações das confederações esportivas e atletas". Os casos foram revelado pelo "Olhar Olímpico", do "Uol".

Outro ponto obscuro é a contratação do ex-judoca Rogério Sampaio como Diretor Geral, em suposto descumprimento de normas obrigatórias para funcionários do governo federal. O COB diz que, antes de assumir o cargo, o campeão olímpico em Barcelona-1992 solicitou à Comissão de Ética da Presidência da República a dispensa do período de quarentena, o que foi concedido pelo órgão.