Bolsonaro deixa em aberto fusão entre pastas do Esporte e Educação

<br>Presidente eleito visitou o Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, no último domingo, e&nbsp; afirmou que o questão terá 'um lugar especial' em seu governo', sem confirmar Ministério

Jair Bolsonaro
Bolsonaro deixou em aberto a possibilidade de manter Ministério do Esporte (Foto: reprodução/ Instagram)

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, visitou, no último domingo, o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para acompanhar etapa do Abu Dhabi Grand Slam de Jiu-Jitsu. Questionado por jornalistas sobre os rumos do esporte em seu governo, deu poucos indícios do que pretende fazer, limitando-se a afirmar que a questão "terá um lugar especial". Ele também não confirmou se o Ministério do Esporte será fundido com os da Educação e da Cultura.

Formado pela Escola de Educação Física no Exército (EsEFEx), o presidente eleito, pouco mencionou o esporte até o momento. Na semana passada, em entrevista à "Folha de São Paulo", o atual ministro da pasta, Leandro Cruz, disse que ainda não havia sido procurado pela equipe de transição de governo.  A indefinição tem causado apreensão no setor. Ainda está no ar a possibilidade do status de Ministério ser mantido ou tornar-se uma secretaria do Ministério da Educação e Cultura (MEC).

Depois de ser recebido aos gritos de "mito" no evento, o futuro chefe de governo disse aos jornalistas que "está definindo essas coisas todas". Pelo Twitter, falou em buscar soluções para os desafios: "Como professor formado na Escola de Educação Física do Exército tenho consciência do valor do esporte na vida de todos: empregabilidade, auxiliando na saúde e no combate à criminalidade e drogas. Dada tamanha importância, buscamos soluções que correspondam aos futuros desafios", escreveu Bolsonaro, no último domingo, em seu perfil.

O político do PSL também não disse que destino pretende dar ao legado olímpico. As Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo, fazem parte do do complexo administrado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia criada em meados de 2017 para administrar os espaços, que tem prazo de extinção previsto para dia 30 de junho de 2019.

Em seu seu plano de governo, o político tratou do assunto de forma genérica, em temas como saúde e educação. O documento cita a integração com o programa Saúde da Família, "com o objetivo de ativar as academias ao ar livre como meio de combater o sedentarismo e a obesidade e suas graves consequências à população, assim como o AVC e infarto do miocárdio."

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