Ala do Mogi, Shamell grita “Vai, Corinthians” e arranca risadas em coletiva do Jogo das Estrelas do NBB

Ao brincar entre as diferenças entre a cultura do Brasil e a dos Estados Unidos, ala afirma que está tão ambientado ao país que sabe se comunicar com as pessoas por gírias

Shamell - jogador do mogi das cruzes
Shamell é um dos capitães da equipe do NBB Mundo (Foto: Divulgação)

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Americano, Shamell, atleta do Mogi das Cruzes, está jogando basquete no Brasil desde 2004 e arrancou risadas de todos que estavam presentes no evento de apresentação do Jogo das Estrelas do NBB, realizado nesta sexta-feira, no Ginásio Pedrocão, em Franca, palco das festividades.

Ao falar da diferença de cultura entre o Brasil e os Estados Unidos, Shamell comentou que, em solos tupiniquins, os cidadãos possuem o costume de falar com todos na rua, algo que não acontece na América do Norte. Há 15 anos no país, ele afirmou que está tão ambientado aos solos brasileiros que hoje fala com as pessoas com um "Vai, Corinthians!", fazendo alusão ao 'cumprimento' da torcida do Timão. Veja no vídeo abaixo.

Shamell participou de todos os Jogos das Estrelas realizados até aqui, e ganhou o prêmio de melhor jogador em três oportunidades, sendo o recordista da liga neste quesito. O norte-americano, um dos capitães da equipe do NBB Mundo, destacou a competitividade e o crescimento do evento.

- Para mim, é muito legal. Estou mais ou menos no final de carreira, e é uma alegria, Eu quero mais um (prêmio de melhor jogador), é claro, já falei para eles (os outros atletas da equipe do NBB Mundo) que temos que ganhar. Eu sou muito competitivo, mas é legal, é muito bom quando a gente faz essa troca com a torcida, tiram fotos, conversam, batem palmas. É bacana pra todo mundo - afirmou.

Além dele, estavam Leandrinho, do Minas, e Alex, do Bauru, dois dos maiores ícones do basquete brasileiro, na coletiva. O quarteto foi completado por Didi, atleta de 19 anos, que se destaca na equipe do Franca. Shamell destacou essa diferença de gerações, afirmando que sua missão, mesmo com a idade avançada, é guiar os atletas que estão surgindo na liga para o caminho certo. 

- Esse é o nosso trabalho. Eu tenho 38 anos, acordei 8 da manhã, falei com as crianças, depois fui para a academia e treinei. A gente tem que ensinar para os meninos como trabalhar, temos que mostrar o caminho para eles. Fico feliz quando vejo o Didi e o Yago (do Paulistano). Daqui a pouco nossa geração vai acabar, e então eles tem que continuar tocando o basquete. Se eles não fizerem isso, a gente não fez nosso trabalho direito - confessou.

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