Artes marciais ajuda médico na busca por autocontrole

Dr. Felipe Buschle destacou o quanto a prática de jiu-jitsu no ajudou no controle emocional

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Artes marciais ajudam no autocontrole (Foto: Pexels)

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A medicina é uma das profissões que sem dúvida exigem muito do profissional. E isso não apenas nas habilidades técnicas do médico, mas também no autocontrole e equilíbrio emocional. Esta carreira exige o mínimo de erros possíveis em suas ações, o que coloca os doutores muitas vezes sob pressão, precisando ter muito foco. Assim, uma das maneiras de aprimorar o controle emocional, ter paz estabilidade que quem trabalha com isso é através das artes marciais.

O rinoplasta Felipe Buschle comentou sobre sua relação com às artes marciais. Durante sua adolescência, Felipe praticou jiu-jitsu, progredindo na modalidade até conseguir a faixa preta, no mesmo período em que se formou na faculdade. Ele também afirmou que seus treinos de luta o ajudaram muito a controlar suas emoções e manter a calma nos procedimentos cirúrgicos, e recomenda que os pais coloquem seus filhos em academias desde a infância.

“Sem dúvida, na minha experiência com o jiu-jitsu, foi algo que lapidou demais o autocontrole emocional e resiliência. É um esporte que tem toda uma questão de hierarquia e respeito por seus colegas, e isso me ajudou muito a progredir como pessoa”, afirmou.

“A prática do jiu-jitsu é algo que também ajuda a relaxar o seu stress, treina seu corpo, sua mente e sua resolução de problemas. E no mundo das cirurgias, principalmente de alta performance, tudo isso é muito exigido. A gente passa por muitos períodos de estresse durante a cirurgia, resolvendo problemas desafiadores, que precisa se manter a calma e a compostura, se não, o resultado que está buscando não será satisfatório”, completou.

Felipe também disse que enxerga semelhanças entre a rinoplastia, sua área de atuação e o jiu-jitsu, comentando principalmente sobre resolução rápida de procedimentos e ter que prever uma sequência de eventos, seja no tatame, ou na mesa de cirurgia.

“Tanto a rinoplastia quanto o jiu-jitsu exigem um foco absoluto, uma resolução constante e rápida de problemas que surgem a cada momento, que você precisa analisar, interpretar, entender qual o melhor caminho para seguir. E isso é uma sequência de eventos que você precisa também prever na frente e tudo isso, mantendo a calma”, concluiu.

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