Sem surpresas: clubes já estavam cientes de cortes de verba da Caixa

Segundo a Folha de São Paulo, os 25 clubes patrocinados pelo banco estatal já estavam cientes, desde o ano passado, que não haveria renovações de contrato

Paulo Guedes
Paulo Guedes, Ministro da Economia, já afirmou que 'é possível fazer coisas cem vezes melhores do que investir em futebol'. (Foto: Divulgação)

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A declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, de que 'é possível fazer coisas 100 vezes melhores com menos recursos do que gastar com publicidade em times de futebol' na posse do novo presidente da Caixa Econômica Federal, na última terça-feira (7), não surpreendeu os dirigentes dos 25 clubes, das séries A e B, patrocinados pelo banco estatal. Segundo a 'Folha de São Paulo', os clubes foram avisados no fim do ano passado que o banco não renovaria os contratos em 2019.

“A Caixa nos informou que não vai continuar. O que nos pagaram não foi um
valor fora da realidade. Se tirar os impostos, são R$ 100 mil mensais. O
ministro pode ficar tranquilo que a Caixa não vai quebrar por causa do
CSA”, disse Rafael Tenório, presidente do clube alagoano recém-promovido à série A.


“Preocupa porque fazemos planejamento com isso. O patrocínio é
bom para o banco”, opina Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.

A Caixa injetou R$ 191,7 milhões em 2018, segundo o Diário Oficial. Os dados incluem, além dos clubes, patrocínios para os torneios estaduais no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe, Copa do Nordeste e Copa Verde. Apenas na Série A do Campeonato Brasileiro, 12 clubes recebem verbas do banco.

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