LANCE! Espresso: Da demissão de Ceni à chegada de Abel, a conta segue aberta no caótico Cruzeiro

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Nos três jogos que completam hoje a 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, haverá duas estreias de treinadores. No Fortaleza, Rogério Ceni estará de volta depois de 46 dias no Cruzeiro, que teve Abel Braga como escolhido para tentar tirar o time da crise e evitar aquele que pode ser o primeiro rebaixamento do clube. Não foi à toa a escolha de Abel: o estilo paizão do treinador e sua boa relação com Thiago Neves, um dos "chefes" do elenco celeste, levaram à solução encontrada por uma diretoria mergulhada em grave crise financeira e administrativa. A pergunta a ser feita é qual caminho seguirá um dos maiores clubes do país? Na ESPN, o ex-zagueiro Fábio Luciano, hoje comentarista, deu a sentença: "É triste demais. É feio demais. O torcedor do Cruzeiro olhando pra isso e pensando nas mãos de quem está o clube". Para ele, Rogério Ceni foi derrubado pelo vestiário. E também é a percepção de boa parte de analistas e torcedores. Agora, Abel, cujo estilo é de passar a mão na cabeça e não fazer críticas aos seus comandados, terá de colocar o trem cruzeirense no eixo. Se não conseguir, quem pagará o preço são aqueles que estão na arquibancada, arcando com ingressos caros, tomando chuva e sol e apoiando a equipe nos bons e maus momentos. Jogadores que não gostaram de uma escolha de treinador passarão, deixarão o time, seguirão em frente. E o preço será da torcida. E a isso os cartolas terão a obrigação de responder.

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