Justiça norte-americana condena Marin a quatro anos de prisão

Ex-presidente da CBF terá de pagar uma multa de US$ 4,5 milhões; José Maria Marin está preso desde maio de 2015 por envolvimento no caso FifaGate

José Maria Marin será extraditado para os Estados Unidos (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

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A juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn (Nova York, Estados Unidos), condenou José Maria Marin a quatro anos de prisão pelos crimes cometidos na época em que era presidente da CBF, entre 2012 e 2015. Além do confinamento, Marin terá de pagar uma multa de US$ 4.5 milhões.

Em dezembro de 2017, Marin foi considerado culpado em seis acusações: organização criminosa, fraude bancária nas Copas América, Libertadores e do Brasil e lavagem de dinheiro nas Copas América e Libertadores. Todos cometidos durante o período em que comandava a CBF.

O Departamento de Estado dos EUA alega que Marin causou mais de US$ 150 milhões em prejuízo com seus atos. Ele está detido na penitenciária do Brooklyn desde a sua condenação no final de dezembro passado.

Um relato feito pelo Departamento apresenta provas contra Marin, como transferências bancárias, gastos com cartões de crédito e testemunhas dos ex-executivos de TV. Os advogados do ex-dirigente esperavam que seria contado os 13 meses que Marin ficou preso. Porém, isso não acontecerá.

Nesse mesmo julgamento, o júri popular também condenou Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol e da Associação Paraguaia de Futebol, por organização criminosa e fraude bancária.

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