Governo do RJ rompe com Consórcio, que tem prazo para deixar Maracanã

Governador Wilson Witzel se manifestou nesta segunda-feira e citou dívida de R$ 38 milhões com o Estado. Flamengo e Fluminense tinham contratos em vigor no Maracanã

Maracanã
Flamengo e Fluminense tinham contratos em vigor (Foto: Marcello Neves/LANCE!)

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O Maracanã está novamente nas mãos do Governo do Rio de Janeiro. A entidade anunciou, nesta segunda-feira, que o contrato de concessão do Maracanã foi cancelado, e a empresa que administra o estádio tem até o dia 19 de abril para deixar o local. O mandatário alegou que existe uma dívida de R$ 38 milhões da concessionária com o Estado desde maio de 2017. 

Além de Witzel, o vice-governador Claudio Castro e os secretários de Estado da Casa Civil e Governança, José Luis Zamith, e do Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Bournier, concederam entrevista coletiva. A decisão indica que o Maracanã passará a ser administrado pelos clubes em conjunto com o Governo. Flamengo e Fluminense tinham contratos em vigor no estádio. 

- Estamos retomando o Maracanã, sem qualquer prejuízo das partidas de futebol ou aos clubes. Vamos nos próximos 30 dias ter uma intervenção no Maracanã, por meio da secretaria e da Suderj, com uma comissão que estou constituindo, para fazer uma retomada. Estaremos modulando uma permissão de uso até que façamos então uma nova concessão por meio de parceria público privada - declarou Witzel.

Espaços como Célio de Barros e Museu do Índio deverão ser mantidos pelo Governo, que também deseja fazer um espaço comercial próximo a estação da Supervia. Além disso, Witzel garantiu que os jogos da Copa América já agendados irão acontecer no Maracanã. O próximo jogo marcado acontece nesta terça-feira: Madureira x Flamengo, pela quinta rodada da Taça Rio.

- Sem o maior problema. Já conversei com o presidente da Conmebol, mantenho contato, nada disso vai sofrer prejuízo. Estamos recuperando o estado do Rio. Estamos pagando salários em dia.  O Maracanã tem renda. Vai ser administrado pelo estado em parceria com os clubes. Não vejo dificuldades. A maior dificuldade que vamos ter é de modelar a PPP (Parceria Público Privada). Mas, não haverá prejuízo nenhum. Os clubes estavam me pedindo. Manter uma empresa condenada em primeira instância não dava. 

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