Último título da Argentina no futebol faz dez anos; relembre Pequim-2008

Nos Jogos de Pequim-2008, <i>hermanos </i>superaram a Nigéria por 1 a 0 com gol de Di María; de lá para cá, seleção principal da Argentina amarga três finais e três vices

Lionel Messi foi um dos nomes da Argentina bicampeã olímpica
(Foto: Reprodução/Twitter)

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É provável que, durante a Copa do Mundo de 2018, você tenha ouvido o grito de "um minuto de silêncio para a Argentina, que está morta". A provocação, vinda principalmente dos rivais brasileiros, expõe um grande jejum de títulos na seleção hermana - que, há exatos dez anos, levantou seu último troféu de peso nas Olimpíadas de Pequim-2008.

No dia 23 de agosto de 2008, a Argentina bateu a Nigéria por 1 a 0 na final dos Jogos Olímpicos na China. O responsável por estufar as redes e trazer a alegria do bicampeonato (afinal, os hermanos foram campeões também em Atenas 2004) foi Ángel Di María, que marcou um golaço ao tocar por cima do arqueiro Vanzekin aos oito minutos do segundo tempo.

Os 11 iniciais da Argentina, comandada pelo técnico Sergio Batista, tinham Romero; Zabaleta, Garay e Nicolás Pareja; Monzón, Gago, Javier Mascherano, Ángel Di María e Riquelme; Lionel Messi e Sergio Agüero.

A conquista serviu também como uma espécie de revanche: vale lembrar que, em 1996 (nos Jogos de Atlanta), os sul-americanos ficaram com a medalha de prata ao perder justamente para a Nigéria, mas por 3 a 2. Em Atenas-2004, a Argentina conquistou seu primeiro ouro olímpico no futebol ao bater o Paraguai, com gol de Carlitos Tévez.

Desde as Olimpíadas em 2008, a seleção principal da Albiceleste marcou presença em três finais, mas não levantou nenhuma taça. Na Copa do Mundo de 2014, foi vice para a Alemanha; nas edições 2015 e 2016 da Copa América, duas derrotas para o Chile. A seleção olímpica ainda conquistou os Jogos Sul-Americanos em 2014 e ficou com a prata no Pan-Americano de 2011.

Relembre a campanha pelo bicampeonato olímpico em 2008
A Argentina estreou em Pequim-2008 com vitória sobre a seleção da Costa do Marfim, por 2 a 1; Messi e Acosta balançaram as redes pelos hermanos. Na segunda rodada, novo triunfo, desta vez sobre a Austrália: Lavezzi marcou o único gol da partida. A seleção comandada pelo técnico Sérgio Batista fechou a fase de grupos com 100% de aproveitamento ao superar a Sérvia por 2 a 0; Lavezzi (de pênalti) e Buonanotte assinalaram os tentos da partida.

Nas quartas de final, Messi abriu o placar diante da Holanda, mas viu os europeus empatarem logo na sequência com Bakkal. Di María garantiu a vitória com um gol aos 15 minutos do primeiro tempo da prorrogação.

Na semifinal, um duelo que ficou marcado na história da rivalidade Brasil x Argentina, com vitória (fora o baile!) dos argentinos por 3 a 0 sobre a Seleção de Dunga e vaga garantida à decisão das Olimpíadas. Agüero marcou duas vezes e Riquelme ampliou, de pênalti.

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