Quatro estatísticas incríveis do aniversariante do dia, Cafu

Lateral-direito que marcou história tanto no futebol brasileiro como na Europa e pela Seleção Brasileira completa, nesse domingo (7), 50 anos de idade<br><br>

Cafu ergue a taça da Copa do Mundo de 2002
(Foto: Antonio Scorza/AFP)

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Um dos nomes que se tornaram referência para os acompanhantes de futebol mais (e também menos) assíduos desde os anos 90 até os dias atuais quando o assunto é a posição de lateral-direito é, certamente, Marcos Evangelista de Souza de nascimento. No mundo do futebol, conhecido como Cafu.

O ex-jogador de São Paulo, Zaragoza, Juventude, Palmeiras, Roma e Milan além da Seleção Brasileira construiu uma história de sucesso e incrível regularidade digna das melhores lembranças, especialmente no dia onde o pentacampeão do mundo completa 50 anos de idade.

Por isso, resolvemos colocar, na sequência, quatro incríveis estatísticas de um dos laterais mais consagrados da história não apenas do Brasil como do planeta bola para dimensionar a importância da presença de Cafu nos gramados.

Nove "nãos" antes do transformador "sim"

Apesar de tanto sucessos, a trajetória de Cafu não começou de maneira absolutamente natural e meteórica, muito pelo contrário.

Como o próprio ex-jogador já confessou em algumas entrevistas, foram nove testes em clubes diversos do futebol brasileiro onde ele acabou não sendo aprovado. Elemento esse que, aliado as condições modestas que ele vivia junto com seus cinco irmãos no Jardim Irene, bairro carente da zona sul da cidade de São Paulo.

Todavia, no ano de 1989, ele conseguiu a tão perseguida aprovação para adentrar na base do São Paulo e, com Telê Santana de verdadeiro "mentor", iniciou sua carreira com todo o brilhantismo que ela trouxe.

Em três anos, cinco taças "de respeito"

Os anos de 1992, 1993 e 1994 representaram o que pode ser considerado o primeiro salto na carreira de Cafu mediante a sua participação direta em conquistas "pesadas" como a Copa Libertadores e do Mundial de Clubes com a camisa do São Paulo e a Copa do Mundo pela Seleção Brasileira.

Tamanha foi a posição de destaque que ele obteve nos quatro primeiros troféus pelo Tricolor e a participação no plantel da Seleção do tetra em 2994 nos Estados Unidos que, no ano em questão, ele foi eleito o Rei da América através da tradicional premiação criada pelo diário uruguaio El País.

Recordista com a Amarelinha

Do amistoso frente a Espanha em 11 de setembro no ano de 1990 até as quartas de final na Copa do Mundo de 2006 (revés por 1 a 0 diante da França em 1° de julho daquele ano), foram incríveis 142 partidas disputadas com a camisa da Seleção Brasileira e cinco gols marcados.

Com tamanha regularidade mesmo pensando em uma equipe do nível mais alto como o Brasil, ao longo dos 16 anos Cafu se tornou o atleta com maior número de jogos vestindo a Amarelinha. Chegando, inclusive, a abrir uma vantagem interessante para o segundo colocado na lista, o companheiro de muitas jornadas Roberto Carlos.

Sr. Copa do Mundo

Ter a honra de disputar uma final de Copa do Mundo é privilégio para um seleto grupo de atletas em busca da honraria máxima no esporte. Agora imagine você chegar a esse mesmo evento de gala em três oportunidades consecutivas?

Pois é justamente Cafu o portador dessa marca que jamais foi alcançada por nenhum outro nome do futebol em todos os tempos. Além de entrar em campo na vaga de Jorginho, que se machucou no jogo diante da Itália no Rose Bowl, o camisa 2 foi titular em 1998 no revés contra a França em Paris e capitaneou o pentacampeonato em Yokohama diante da Alemanha no ano de 2002.

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