Paraguai autoriza extradição de Leoz para os Estados Unidos

Ex-presidente da Conmebol está em prisão domiciliar desde maio

Nicolás Leoz (Foto: Felipe Trueba/EFE)
Aos 87 anos, Nicolás Leoz aguarda para ser extraditado para os EUA (Foto: Felipe Trueba/EFE)

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O juiz paraguaio Humberto Hutazu aceitou nesta terça-feira a extradição do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz para os Estados Unidos. O dirigente de 87 anos está em prisão domiciliar desde maio, quando sete dirigentes da Fifa foram detidos em razão do maior escândalo de corrupção da entidade, numa operação envolvendo o FBI e a justiça suíça.

Acusado de crime organizado, lavagem de dinheiro e suborno, Leoz pode pegar até 20 anos de prisão, de acordo com o jornal "AS", da Espanha.

O paraguaio está na mesma situação do que os dois últimos dirigentes da Conmebol, Eugenio Figueredo e Juan Ángel Napout. Os três aceitaram propinas para negociar os direitos de televisão dos torneios organizados pela entidade.

Figueredo e Napout estão presos na Suíça e também aguardam a extradição para os Estados Unidos.

Nicolás Leoz ficou na presidência de 1986 a 2013. Ele renunciou, alegando problemas físicos.

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