Mourinho lembra conquista histórica do Real e fim do domínio do Barça

Título do Campeonato Espanhol de 2012, onde clube merengue bateu recorde de pontos, completa oito anos neste sábado. Treinador falou também sobre frustração na Champions

Mourinho - Real Madrid
Mourinho dirigiu o Real Madrid entre 2010 e 2013 (Foto: AFP)

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Há exatos oito anos, num 2 de maio, o Real Madrid era campeão espanhol pela 32ª vez. Após vencer o Athletic Bilbao, fora de casa, por 3 a 0, os merengues quebravam uma sequência de três temporadas seguidas vendo o Barcelona ser campeão e hegemônico com Messi, Xavi, Iniesta e Guardiola, o grande rival de José Mourinho.

O técnico português conversou com o jornal "Marca", da Espanha, e falou sobre aquela conquista, onde o Real Madrid bateu o recorde de pontos numa só temporada (100), e também sobre outros assuntos da equipe merengue e de sua carreira.

ÁPICE DA CARREIRA?
- É muito difícil para mim dizer se esse foi o ponto mais alto ou não. Mas é claro que foi um momento muito importante porque ocorreu em um período especial de domínio do Barcelona. Acabar com o domínio do Barcelona e também alcançar um recorde de pontos e um recorde de gols como esse, que o tornaram ainda mais interessante e mais importante, já que fizemos da melhor maneira possível. Não foi apenas o fato de termos vencido a liga, é o fato de termos feito isso de uma maneira que fez história.

ELIMINAÇÃO NA SEMI DA CHAMPIONS PARA O BAYERN
- Naquela temporada, o Real Madrid foi o melhor time da Espanha e também o melhor da Europa. Por isso foi tão difícil enfrentar a eliminação contra o Bayern na Liga dos Campeões. A noite que fomos eliminados é a única, em toda a minha carreira como treinador, que chorei depois de uma derrota. Lembro bem. Aitor Karanka (auxiliar) e eu parado diante da minha casa, dentro do meu carro, chorando. Foi duro porque naquela temporada éramos os melhores da Europa.

ESTILO DO TIME
- Tínhamos uma identidade de jogo muito definida. Defensivamente, sempre fomos muito bem organizados em campo, e cada um sabia perfeitamente o que fazer. Havia muita disciplina e muita organização por trás do jogo desse time. E fomos capazes de fazer transições muito explosivas, muito rápidas e diretas ao alvo, sempre olhando em direção ao gol com conexões quase imparáveis. Eles foram ótimos jogadores que jogaram como um time de verdade, no final, foi a chave de tudo.

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