LANCE! Espresso: Maradona era um gênio. Mas, acima de tudo, era uma ideia

Uma ideia Imperfeita e, ainda assim, capaz de arrebanhar multidões de admiradores

Velório de Maradona na Casa Rosada
RONALDO SCHEMIDT / AFP

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Diego Maradona era um gênio. Um virtuose, um dos maiores do futebol. Mas, acima de tudo, Maradona era uma ideia. Imperfeita e, ainda assim, capaz de arrebanhar multidões de admiradores.

De rivais, companheiros de equipes e, sobretudo, dos argentinos, que faziam vigília a cada piora de seu estado de saúde e que precisaram criar uma igreja (mesmo) em seu nome para caber toda sua divindade.

Se a discussão sobre o melhor da história será eterna, não há muita dúvida de que Maradona é o maior personagem deste universo. Por seus gols, dribles, inteligência dentro de campo, seu sendo de humor, idolatria, polêmicas, declarações e gestos. Por sua existência.

Mesmo quando Maradona mergulhou na dependência química, os olharem eram sempre de compaixão e de crença de que as coisas ficariam bem. Com ele, não havia meio termo. Venerado pelos torcedores dos clubes pelos quais passou. Temido e respeitado pelos adversários. Amado pelos argentinos, que o têm como verbete máximo para justificar a paixão pelo futebol. Maradona era uma ideia. Uma das maiores invenções da história do futebol.

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