Eduardo Coudet fala sobre a passagem pelo Inter, a decisão de ir para a Espanha e compara as ligas em que já trabalhou

Em entrevista à Betway, treinador argentino do Celta de Vigo falou sobre seu antigo trabalho no Internacional

Coudet
Reprodução/Celta

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Quando Eduardo Coudet deixou o Internacional de Porto Alegre, então líder do Brasileirão, e foi para um time que estava na zona do rebaixamento do Campeonato Espanhol, criou-se uma discussão sobre o tamanho e a importância do futebol pentacampeão mundial no atual cenário internacional. O colorado estava nas oitavas de final da Libertadores e nas quartas da Copa do Brasil, ou seja, a possibilidade de título era realmente significante. 

Veja a tabela do Espanhol

Aos poucos, ficou claro que a proposta do Celta de Vigo foi apenas o último capítulo de uma novela que se arrastava há um tempo, e que tinha o desgaste entre treinador e diretoria como a principal trama dentro desse enredo.

O técnico argentino ficou 10 meses no Inter. E no Celta de Vigo, o impacto foi imediato. O time que lutava contra o rebaixamento passou a sonhar com vaga nas competições europeias. A boa fase passou, o desempenho recente é mais instável, mas ainda assim o trabalho é admirável. Em 21 jogos, são oito vitórias, seis empates e sete derrotas. O time que era um dos favoritos a cair em qualquer casa de aposta, agora está 11 pontos na frente da zona da degola. Confortável décima primeira colocação.

Ainda jovem, com apenas 46 anos, Coudet vai somando clubes no currículo. Já dirigiu times de quatro países: Argentina, México, Brasil e Espanha. Diz-se feliz com o conhecimento que vai adquirindo com todas essas experiências. E, ao comparar as diferentes ligas, não hesita em elogiar o futebol e os jogadores brasileiros: “São mais fortes e mais rápidos do que em qualquer lugar do mundo”. 

Mesmo com o Celta de Vigo lutando para permanecer na primeira divisão, Coudet chegou em um bom momento. O clube inaugurou um moderno centro de treinamentos, com 3 gramados, academia completa, instalações para os jogadores profissionais e da base, piscina, sala de imprensa: “Em termos de estrutura, é um passo gigantesco”.

Em pouco mais de 6 anos como treinador, ainda não tem uma grande coleção de títulos. Apenas dois, na verdade: Campeonato Argentino e Troféu dos Campeões, ambos pelo Racing. Mesmo assim, já se posiciona como um treinador importante, em uma escola que não para de revelar bons comandantes: Diego Simeone, Mauricio Pochettino, Marcelo Bielsa. Todos já fazendo sucesso na Europa, há um bom tempo. Isso sem falar em Marcelo Gallardo, que vem ganhando tudo com o River Plate na América do Sul.

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