Clubes estão receosos com a volta do futebol na Itália; veja a situação

Clubes e dirigentes terão reunião nesta sexta-feira para tentar acordo. Equipes podem perder mais de R$ 1 bilhão caso competição encerrada prematuramente

Campeonato Italiano
Juventus é a líder do Campeonato Italiano (Foto: MARCO BERTORELLO / AFP)

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Enquanto a situação sobre a volta do futebol não se define no País da Bota, alguns clubes vão começando a ficar com medo sobre voltar a prática do esporte na atual temporada. Nesta sexta-feira, uma reunião está marcada e uma decisão pode ser tomada.

O impacto que o encerramento prematuro do campeonato pode trazer é enorme e os clubes terão que colocar na balança antes de tomar suas decisões. Caso o fim seja declarado, 220 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) de direitos televisivos não serão pagos, causando prejuízo. Veja abaixo como os as entidades pensam a respeito.

GOVERNO ITALIANO
Vincenzo Spadafora, ministro do Esporte, deixou claro esta semana que se não houver possibilidades, a competição será cancelada, independente da vontade dos clubes.

- O Comitê Técnico-Científico está encontrando várias instituições de futebol para analisar o protocolo apresentado. Se um acordo for alcançado, as sessões de treinamento poderão ser retomadas e isso pode ter efeitos positivos no reinício das competições. Caso contrário, o governo anunciará o fechamento - disse Spadafora.

LIGA ITALIANA
A "Lega Serie A", que organiza a competição, tem o desejo de continuar o torneio, mas o presidente da entidade afirmou que só acontecerá caso os órgãos de saúde permitam.

- Estamos abertos ao diálogo construtivo. É um momento tremendo e somente com a união podemos sair disso. Queremos jogar o campeonato de novo, mas se não puder, aceitaremos as decisões do governo - disse Paolo Dal Pino.

FEDERAÇÃO ITALIANA
Na contramão disso tudo, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) é totalmente contra o fim do campeonato. De acordo com o presidente do órgão máximo do futebol da Itália, isto seria a "morte do calcio".

- Enquanto eu for presidente da FIGC, nunca assinarei o encerramento dos campeonatos, porque isso significaria a morte do futebol italiano - disse Gabriele Gravina.

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