Por que a delegação da Zâmbia desfilou antes do Brasil? Entenda a lógica do alfabeto japonês

Olimpíada de Tóquio adotou alfabeto japonês e mudou ordem de desfile tradicional dos Jogos

Abertura Tóquio 2020 - Brasil
Bruninho e Ketleyn Quadros foram os porta-bandeiras do Brasil na Olimpíada de Tóquio (BEN STANSALL / AFP)

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Os brasileiros sintonizados na abertura da Olimpíada de Tóquio repararam a longa demora para a delegação brasileira se exibir no desfile de cerimônia. Os porta-bandeiras Bruninho e Ketleyn Quadros foram o 151° grupo a entrar no estádio Olímpico, de um total de 205 países. Até mesmo a Zâmbia desfilou antes. 
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A entrada das delegações segue a tradicional lógica do alfabeto do país sede. No Japão, a língua é compreendida dentro de dois alfabetos compostos por 46 caracteres cada para escrever os sons fonéticos modernos. O ordenamento é iniciado com as vogais (sequenciadas em a, i, u, e, o) e posteriormente as consoantes, que segue com k, g, s, z, t, d, n, h, b, p, m, y, r, w.

A ordem que traduz a pronúncia japonesa é a, i, u, e, o, ka, ki, ku, ke, ko e daí em diante. Contudo, houveram exceções na entrada de delegações no desfile. 

A Grécia é sempre o primeiro país a entrar na abertura. Os gregos da antiguidade formularam a Olimpíada e os primeiros jogos na era contemporânea ocorreram lá. A Equipe Olímpica de Refugiados foi a segunda a entrar. Como tradição dos Jogos, o Japão - sede do evento - foi o último a desfilar.

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