Brasileirão menor custaria caro aos clubes, alerta Mauro: ‘Globo teria direito de pagar menos’

Redução no número de jogos, por conta de pandemia de coronavírus, acarretaria em menor receita paga pela emissora de televisão, aposta comentarista da 'ESPN': 

Mauro Cezar - ESPN
Mauro Cezar Pereira é comentarista da 'ESPN' (Foto: Reprodução/ESPN)

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Com suspensão do calendário do futebol brasileiro devido à pandemia de coronavírus, o futuro da temporada é uma incógnita. Com isso, tem sido discutida da ideia de o Brasileirão ser enxugado e disputado em sistema de mata-mata, utilizando menos datas. No entanto, de acordo com Mauro Cezar Pereira, da "ESPN", a ideia tende a ser ruim para as finanças dos clubes brasileiros. 

- Nos bastidores do futebol há quem se movimente pela troca do sistema de disputa do Campeonato Brasileiro da primeira divisão. A ideia seria encaixar os jogos da Série A no menor número de datas disponíveis após a quarentena imposta à população devido à pandemia de coronavírus. Mas essa possibilidade custaria caro aos clubes, pois a TV Globo teria o direito de pagar menos pelos direitos de transmissão - afirmou Mauro, que prevê impasse relativo à TV por assinatura: 

- O formato de pontos corridos, adotado em 2003, foi fundamental para alavancar a venda das partidas pela TV. A redução de pelejas geraria reclamações dos assinantes. Imagine a reação do torcedor que paga para ver 38 jogos de seu time e que, repentinamente, teria assegurados apenas 19, a metade. 

Apesar do debate em torno de uma alteração no formato do Brasileirão, na última quinta-feira, Walter Feldman, secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol, descartou qualquer mudança radical no calendário e no sistema de disputa das competições. 

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